Nesta quinta-feira (26/09), o Washington Post acompanhou a articulação de uma proposta de cessar-fogo de 21 dias, formulada por oficiais da administração de Joe Biden, destacando o distanciamento de Israel em relação à proposição.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, segundo o veículo, teria se afastado da negociação, ressaltando que Israel ainda não havia dado uma resposta oficial e ordenou suas forças a “continuar lutando com toda a força”.
A proposta, que não inclui diretamente o Hezbollah como signatário, surgiu após Israel anunciar sua preparação para uma possível incursão terrestre no Líbano.
Apoio a Israel não mudará, segundo secretário de Defesa Lloyd Austin
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que o apoio dos Estados Unidos a Israel em sua defesa “não mudará no futuro”, embora tenha reforçado o apelo do presidente Joe Biden por um cessar-fogo no crescente conflito entre Israel e o Líbano.
Em entrevista em Londres, Austin se mostrou otimista quanto a uma solução diplomática entre Israel e o Hezbollah, que atua tanto como partido político quanto como grupo paramilitar, classificado pelos EUA como organização terrorista.
“Não há dúvida de que tanto Israel quanto o Hezbollah libanês… declararam que não desejam uma guerra total”, disse Austin. “Um conflito entre o Hezbollah e Israel poderia ser devastador para ambas as partes.”
Questionado sobre se as autoridades israelenses estão ouvindo os apelos americanos, Austin não respondeu diretamente, mas afirmou que uma escalada maior “não é do interesse de ninguém”. Ele se mostrou confiante de que os diplomatas encontrarão uma solução para o cessar-fogo.