O Papa Francisco apresentou nesta quarta-feira (12/02) seu texto conclusivo sobre o Sínodo da Amazônia, intitulado “Querida Amazônia”, no qual critica “as autoridades que deixam o caminho aberto a madeireiros, a projetos minerários ou petrolíferos e outras atividades que devastam as florestas”
“As operações econômicas, nacionais ou internacionais, que danificam a Amazônia e não respeitam o direito dos povos nativos ao território e sua demarcação, à autodeterminação e ao consentimento prévio, há que rotulá-las com o devido nome: injustiça e crime”, diz o documento.
Segundo Francisco, “quando as autoridades deixam o caminho aberto a madeireiros, a projetos minerários ou petrolíferos e outras atividades que devastam as florestas e contaminam o ambiente, transformam-se indevidamente as relações econômicas e tornam-se em um instrumento que mata”.
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A realização do sínodo provocou críticas do governo Bolsonaro à Igreja Católica por considerar a discussão sobre o meio ambiente e os povos indígenas uma ingerência externa na soberania brasileira, uma tentativa de internacionalizar a Amazônia.
Francisco ainda afirmou que “a solução não está numa internacionalização da Amazônia, mas a responsabilidade dos governos nacionais torna-se mais grave”.
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‘Solução não está numa internacionalização da Amazônia, mas a responsabilidade dos governos nacionais torna-se mais grave’, disse papa
*Com Fórum