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Meio Ambiente

Novembro é o mês mais quente da história, informa serviço da UE

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Temperaturas ficaram mais altas, basicamente, em todas partes do mundo; novembro ficou 0,8° Celsius acima da média para o período entre 1981 e 2010

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-12-07T19:15:00.000Z

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Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas, que é mantido pela União Europeia, informou nesta segunda-feira (07/12) que o mês de novembro de 2020 foi o mais quente da história no mundo, ficando 0,8° Celsius acima da média para o período entre 1981 e 2010.

As temperaturas do mês passado também ficaram 0,1°C acima dos meses de novembro que detinham os recordes anteriores, em 2019 e em 2016. Além disso, a estação do outono na Europa foi considerada o mais quente da história. 

As temperaturas ficaram mais altas, basicamente, em todas as partes do mundo na Sibéria e no Ártico, na América do Sul, na África e e pela maior parte do norte da Europa e Estados Unidos. 

O boletim ainda revelou que para o Ártico, o mês foi o segundo que teve a menor extensão de gelo desde que as medidas por satélite começaram, em 1979. Já o mesmo índice na Antártida ficou próximo à média, mas com muitas variações entre as regiões. 

Os especialistas alertam que 2020 tem tudo para ser o ano mais quente da história, superando 2016, a não ser que haja uma queda muito grande e fora dos padrões para dezembro. 

"Esses recordes são consistentes com a tendência de aquecimento global no longo prazo. Todos os legisladores que priorizam a mitigação dos riscos climáticos devem ver esses recordes como sinais de alarme", afirmou Carlo Buontempo, diretor do Copernicus, em nota oficial.

(*) Com Ansa.

Wkimedia Commons
Mês de novembro ficou 0,8° Celsius acima da média para o período entre 1981 e 2010

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Política e Economia

Após ataque em usina, Irã anuncia que enriquecerá urânio a 60%

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Porcentagem se aproxima dos 90% necessários para construir armas nucleares; Teerã acusa Israel de 'sabotagem' em ataque contra usina

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T21:39:00.000Z

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O governo do Irã anunciou nesta terça-feira (13/04) que iniciou o processo para enriquecer urânio a 60% de pureza, se aproximando dos 90% necessários para construir armas nucleares, na usina de Natanz.

A decisão foi revelada pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, após um ataque ao principal complexo nuclear do país, em Natanz. Em comunicado, ele afirma que já informou a medida para a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) em carta.

"A partir desta noite, os preparativos práticos para o enriquecimento de 60% começarão em Natanz", declarou o porta-voz da agência nuclear iraniana Behrouz Kamalvandi, segundo a agência de notícias Fars. "Urânio enriquecido a 60% é usado para fazer uma variedade de radiofármacos".

O anúncio é feito no momento em que ocorre negociações em Viena sobre a retomada do acordo nuclear, que inclui o Reino Unido, a França, Alemanha, Rússia e China e discute a possibilidade de um retorno dos Estados Unidos, já que o ex-presidente Donald Trump deixou o pacto em 2018.

O acordo de 2015 prevê um limite de 3,67% para o enriquecimento de urânio no Irã e o uso somente de centrífugas IR-1 de primeira geração. Desde janeiro passado, no entanto, o governo iraniano iniciou o enriquecimento de 20% na fábrica de Fordow, perto de Qom.

Wikimedia Commons
Segundo vice-chanceler iraniano, país vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz

No último sábado (10/04), o Irã já havia revelado ter iniciado uma nova cadeia de 164 centrífugas IR-6 na planta de enriquecimento de urânio em Natanz e começado experimentar centrífugas IR-9, que devem enriquecer urânio 50 vezes mais rápido que as da primeira geração. "O Irã vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz", comunicou Araghchi ao canal de televisão Press TV.

Ataque em Natanz

Um dia após a declaração sobre a nova cadeia de centrífugas, Teerã afirmou ter sido alvo de "terrorismo antinuclear" e atribuiu uma pequena explosão na usina a uma "sabotagem" provocada por Israel, segundo o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamamad Javad Zarif.

"O que eles fizeram em Natanz, eles pensaram que seria uma desvantagem para o Irã. Garanto que em um futuro próximo Natanz vai mudar para centrífugas mais sofisticadas. Os israelenses fizeram uma aposta ruim", disse. 

Israel, por sua vez, não assumiu a responsabilidade do ataque, mas a imprensa israelense relatou que o apagão ocorreu em decorrência de um ciberataque realizado pela nação. Já o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que não permitirá que o Irã construa armas nucleares.

(*) Com Ansa.

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