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Meio Ambiente

México proíbe glifosato e milho transgênico; agronegócio tem 3 anos para se adequar

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Governo ordenou que o herbicida e o milho geneticamente modificado sejam trocados por alternativas saudáveis

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

Brasília (Brasil)
2021-01-11T13:22:00.000Z

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O governo do México publicou um decreto por meio do qual proíbe o milho transgênico em território nacional e também o uso do veneno agrícola glifosato. O país terá prazo de três anos para se adequar à norma, editada no último dia de 2020 pelo presidente Andrés Manuel López Obrador.

As mudanças serão promovidas, conjuntamente, pelos ministérios do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semanart), da Saúde (Ssa), da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Sader) e pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt).

A partir do decreto, estão proibidas a aquisição, utilização, distribuição, promoção e importação de glifosato ou produtos que o tenham como princípio ativo por parte de órgãos públicos.

Para substituir o herbicida, Samanart e Sader serão responsáveis por promover alternativas sustentáveis e culturalmente adequadas para a saúde humana, a biodiversidade do país e o meio ambiente.

Já a Conacyt emitirá recomendações anuais às autoridades competentes que lhes permitam delimitar, quando for o caso, a quantidade de glifosato que pode ser autorizada para importação.

Pixabay
Autoridades mexicanas terão que suspender autorização para plantio de sementes modificadas geneticamente

No caso do milho transgênico, o decreto impede que autoridades de biossegurança emitam licenças que liberam o plantio de sementes geneticamente modificadas do cereal. Além disso, a ordem é para revogar as autorizações já concedidas para o uso dos grãos transgênicos até 31 de janeiro de 2024.

Agrotóxicos no Brasil

Junto a outro herbicida, o paraquate, o glifosato foi responsável pela morte de ao menos 214 brasileiros na última década, de acordo com dados do Ministério da Saúde. 

Os dois herbicidas lideram a lista de agrotóxicos permitidos no Brasil que mais intoxicaram e mataram na última década, conforme levantamento da Agência Pública e da Repórter Brasil. Um total de 92% das mortes causadas por esses produtos foram classificadas como suicídio.

Ainda conforme os dados do governo, ocorreram 45,7 mil atendimentos de intoxicações por agrotóxico entre 2010 e 2019. Em 29,4 mil foi confirmado a relação da intoxicação com o contato a um agrotóxico. Destes, 1,8 mil pessoas morreram. Cada registro é proveniente de uma ficha com 86 campos preenchidos a mão pelos médicos.  

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Coronavírus

Itamaraty fracassa, e Bolsonaro admite que voo para buscar vacina na Índia ‘vai atrasar’

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Chanceler Ernesto Araújo tentou convencer indianos a fornecer vacina agora, mas não conseguiu; governo agora requisitou todas as doses da CoronaVac

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-15T21:30:00.000Z

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O presidente Jair Bolsonaro admitiu, em entrevista nesta sexta (15/01) à TV Bandeirantes, que o voo com destino à Índia para buscar as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca fabricadas pelo Serum Institute vai atrasar, confirmando que a pressão feita pelo Itamaraty para que Nova Délhi enviasse os imunizantes não surtiu efeito.

"Foi tudo acertado para disponibilizar 2 milhões de doses. Só que hoje, neste exato momento, está começando a vacinação na Índia. É um país com 1,3 bilhão de habitantes. Então, resolveu-se, não foi decisão nossa, atrasar um ou dois dias, até que o povo comece a ser vacinado lá. Lá também tem as pressões políticas de um lado e de outro. Isso daí, no meu entender, daqui a dois, três dias no máximo, nosso avião vai partir e vai trazer esses 2 milhões de vacinas para cá", disse o presidente.

A aeronave da Azul saiu ontem de Campinas (SP) – com atraso, para poder receber um adesivo do governo federal – com destino a Recife, onde faria uma escala antes de seguir para Mumbai, na Índia, sem saber se conseguiria efetivamente pegar as doses. Porém, a decolagem, prevista ainda para quinta (14/01), foi adiada para sexta (15/01). Agora, segundo as declarações de Bolsonaro, deve acontecer somente durante a semana.

Com isso, o “calendário” previsto pelo governo – de começar a vacinação nos dias 19 ou 20 de janeiro – fica praticamente inviabilizado.

Isac Nóbrega/PR
Bolsonaro atribuiu a 'pressões políticas' na Índia fracasso de operação para buscar vacina

Enquanto isso, temendo o impacto político, o Ministério da Saúde mandou um ofício ao Instituto Butantan solicitando a entrega imediata de todas as 6 milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida pelo órgão paulista junto com a fabricante chinesa Sinovac. O governo paulista, segundo o UOL, disse que irá recorrer ao STF.

Ambas as vacinas ainda estão sob análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que prometeu dar um parecer sobre a aprovação dos imunizantes até este domingo (17/01).

Doses da Índia

Na noite de quinta, o chanceler Ernesto Araújo ligou para seu homólogo indiano, Subrahmanyam Jaishankar, pedindo a liberação das doses. O Itamaraty disse que Nova Délhi teria recebido o pedido com boa vontade, mas se recusado a informar uma data.

De acordo com o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, as exportações das doses da vacina só devem acontecer após o país vacinar sua população, o que deve começar neste sábado (16/01)

“O processo de vacinação está apenas começando na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento para outros países”, disse Srivastava.

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