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Meio Ambiente

Estados Unidos retornam formalmente ao Acordo de Paris

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Joe Biden declarou que as questões ambientais são fundamentais para seu governo; volta ao acordo já havia sido anunciada

Redação

ANSA ANSA

São Paulo (Brasil)
2021-02-19T19:00:00.000Z

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Os Estados Unidos retornaram formalmente nesta sexta-feira (19/02), após exatos 107 dias, ao Acordo de Paris sobre o clima 

Uma das primeiras medidas anunciadas pelo presidente Joe Biden, o retorno ao pacto global marca o compromisso da nova administração de se alinhar com as regras estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para, entre outros pontos, a redução da emissão de gases tóxicos, investimentos em energia verde e para tentar conter em no máximo 2ºC o aumento da temperatura no planeta até 2030.

O responsável pela assinatura será John Kerry que, em abril de 2016, na função de secretário de Estado, assinou a entrada dos EUA no acordo global. Agora, como enviado especial de Biden para questões climáticas, terá a função simbólica de recolocar o país no mesmo caminho.

O ex-presidente Donald Trump anunciou a saída dos EUA do Acordo de Paris em 2019, mas ela só se tornou efetiva em 4 de novembro de 2020 por conta de regras do documento assinado. O republicano era um entusiasta dos antigos métodos de produção de energia, como o uso de carvão e petróleo, e considerava o pacto mundial como "danoso" ao país, além de questionar as mudanças climáticas.

Wikimedia Commons
Ao todo, dos países que são membros formais da ONU, 195 assinaram o documento sobre o clima

Ao todo, dos países que são membros formais da ONU, 195 assinaram o documento. Apenas Nicarágua e Síria não firmaram o acordo.

Biden já declarou por diversas vezes que as questões ambientais são fundamentais para seu governo, assim como eram quando ele estava na função de vice-presidente do governo de Barack Obama, responsável pela entrada do país no pacto.

Nesse sentido, o novo presidente também já começou a implantar uma série de iniciativas para práticas sustentáveis e colocou no plano de retomada pós-covid diretrizes que incentivam a chamada "indústria verde".

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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