Terça-feira, 15 de julho de 2025
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Milhares de pessoas protestaram neste sábado (06/11) no centro de Kelvingrove Park, em Glasgow, para exigir “justiça climática” e cobrar mais ações da COP26.

Com a presença da ativista sueca Greta Thunberg, o ato foi iniciado debaixo de chuva e vento e partiu rumo a Glasgow Green, no outro extremo da cidade escocesa.

Os organizadores, que estimam que a mobilização na cidade escocesa reuniu até 100 mil manifestantes, convocaram dezenas de outras iniciativas em cerca de 200 cidades de todo o mundo, incluindo na Austrália, Brasil, Coreia do Sul e Canadá, no que foi chamado de Dia Mundial de Ação pela Justiça Climática.

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Os manifestantes carregaram cartazes e faixas pedindo justiça climática. Entre eles há uma forte presença de sindicatos britânicos e representantes de países em desenvolvimento.

Em Glasgow, o protesto reuniu desde jovens ativistas até o movimento ambientalista de desobediência civil Extinction Rebellion (XR), conhecido por ações que paralisam cidades.

“Eu entendo perfeitamente a frustração e a raiva dos jovens ativistas engajados na batalha contra as mudanças climáticas, não há polêmica contra os líderes mundiais e a COP26 em andamento em Glasgow”, informou o presidente do evento, Alok Sharma, após Greta denunciar que os líderes debatem “blá-blá-blá” destinado ao “fracasso”.

Manifestantes pedem atitudes imediatas da Conferência da ONU para frear emergência ambiental; em Paris, brasileiros protestam contra Bolsonaro

Reprodução/Extinction Rebellion

Manifestantes pedem atitudes imediatas da Conferência da ONU para frear emergência ambiental

Sharma admitiu, no entanto, que a conferência de Paris de 2015 foi apenas uma conferência “de promessas” e a de Glasgow deve, precisamente por isso, tornar-se uma conferência de fatos, “de implementação” de compromissos. 

Brasileiros acusam Bolsonaro de genocídio

Manifestações no Dia Mundial de Ação pela Justiça Climática também foram registrado em Paris, capital da França.

Um grupo de brasileiros do movimento Coalizão Negra por Direitos se reuniu em frente à prefeitura da cidade pedindo mais ações contra as mudanças climáticas e denunciando as práticas do governo Jair Bolsonaro com o meio ambiente.

“A Coalizão Negra por Direitos tem denunciado o racismo ambiental que é praticado em nome do capital nas comunidades negras, periféricas e quilombolas de todo o Brasil”, disse uma das manifestantes à agência Rfi.

Cartazes chamando o presidente brasileiro de “ecocida” e “genocida” foram levantados pelos manifestantes, que condenaram a negligência do governo com a pauta ambiental.

*Com Ansa