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Memória

CIA espionou ditaduras no Cone Sul utilizando empresa suíça como fachada, diz Washington Post

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Ditaduras latino-americanas não sabiam que dispositivos de mensagens criptografadas tinham sido adulterados e que os EUA estavam usando-os para espionar suas comunicações

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-02-18T18:00:00.000Z

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A CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, espionou durante décadas as ditaduras de países como Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai por meio de uma empresa suíça chamada Crypto AG que secretamente pertencia à própria agência norte-americana. Foi o que revelou o jornal Washington Post em matéria publicada nesta segunda-feira (17/02) após ter acesso a documentos sigilosos. 

Segundo o periódico, os governos ditatoriais da América Latina, na segunda metade dos anos 1970, adquiriram as máquinas de criptografia da Crypto AG para auxiliar a Operação Condor – um sistema continental com o objetivo de exterminar opositores políticos desses regimes.

De acordo com o Post, as ditaduras latino-americanas não sabiam que os dispositivos, usados para enviar mensagens criptografadas, tinham sido adulterados e que os EUA estavam usando-os para espionar suas comunicações.


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Com essa espionagem, os EUA puderam conhecer as atrocidades cometidas por estas ditaduras, que deixaram os funcionários da CIA alarmados com as violações dos direitos humanos. Apesar disso, os arquivos não revelaram nenhum esforço substancial por parte de agências de espionagem ou de altos funcionários norte-americanos para deter as violações dos direitos humanos nos países envolvidos.

Wikicommons
Ditaduras latino-americanas não sabiam que dispositivos de mensagens criptografadas tinham sido adulterados

"O que esses documentos não mostram é qualquer esforço substancial da agência de espionagem ods EUA, ou de oficiais da inteligência, de divulgar ou parar com as violações de direitos humanos", diz o jornal.

Além da América Latina, a Crypto AG vendeu máquinas manipuladas para mais de 100 nações, permitindo que a inteligência norte-americana adquirisse conhecimento de outros acontecimentos turbulentos em vários continentes.

A empresa de criptografia foi liquidada em 2018 e seus ativos foram adquiridos por duas empresas: CyOne Security, que vende sistemas de segurança para o governo suíço, e Crypto International.

*Com Sputnik

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FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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