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Memória

Uma felicitação de ano novo

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Texto escrito em 1849 será publicado no mais novo lançamento da editora Expressão Popular, A Nova Gazeta Renana, organizado e traduzido por Lívia Cotrim

Karl Marx

Colônia (Alemanha)
2021-01-01T12:00:00.000Z

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Organizada e traduzida direto do alemão pela cientista social Lívia Cotrim, recentemente falecida em 2019, a editora Expressão Popular lança A Nova Gazeta Renana, obra em dois volumes que reúne artigos de Karl Marx e Friedrich Engels.

Os textos foram publicados no jornal da Liga dos Comunistas, a Nova Gazeta Renana, no período da Revolução Alemã e da contrarrevolução na Europa, que compreende o 1º de junho de 1848 até o 19 de maio de 1849.

O primeiro volume conta com artigos de Marx. Já o segundo, com textos de Engels.

De acordo com as próprias palavras de Lívia Cotrim, os artigos reunidos na obra foram "o principal instrumento de ação política de Marx nas revoluções que então se desencadearam". 

Nesta sexta-feira (01/01), Opera Mundi publica um dos artigos de Marx, Uma felicitação de ano novo, que está presente no volume um do livro.


NGR, n. 190, 9/1/1849 

Colônia, 8 de janeiro. Que pároco e chantre, sacristão e foleiro, barbeiro e guarda-noturno, guarda das searas e coveiro etc. nos felicitem pelo ano novo é um costume tão antigo como sempre renovado, e nos deixa indiferentes.

Mas o ano de 1849 não se contenta com o costumeiro. Sua entrada assinalou-se com algo inédito, com uma felicitação de ano novo do rei da Prússia.

Foi um voto de ano novo dado, não ao povo prussiano, também não “Aos meus queridos berlinenses”,1 mas sim “Ao meu exército”.2

Essa real mensagem de ano novo olha para o exército “com orgulho”, porque permaneceu fiel “quando a revolta” (de março) “perturbou o desenvolvimento pacífico das instituições liberais que Eu queria sensatamente levar a Meu povo”. Antes falava-se dos eventos de março, de “mal-entendido” e expressões semelhantes. Agora não é mais necessário o mascaramento: o “mal-entendido” de março nos é atirado ao rosto como “revolta”.

Da felicitação de ano novo do rei sopra ao nosso encontro o mesmo espírito que emana das colunas da “dama da cruz”.3 Como aquele fala de “rebelião”, esta fala dos inglórios “criminosos de março”, da ralé criminosa que, em março, interrompeu a paz da vida cortesã berlinense.

Se perguntarmos por que a “revolta” de março é tão revoltante, eis a resposta: “porque ela perturbou o desenvolvimento pacífico das instituições liberais [!!] etc.”.

Se não descansais em Friedrichshain,4 rebeldes de março, vós deveis ser agora anistiados com “pólvora e chumbo” ou prisão perpétua. Em vossa perversidade, haveis perturbado “o desenvolvimento pacífico das instituições liberais”! É preciso relembrar aquele desenvolvimento monárquico-prussiano das “instituições liberais”, o mais liberal desenvolvimento do desperdício de dinheiro, a expansão “pacífica” da beatice e do jesuitismo real-prussiano, o desenvolvimento pacífico do domínio da polícia e da caserna, da espionagem, da fraude, da hipocrisia, da insolência e finalmente do mais repulsivo embrutecimento popular ao lado da mais despudorada corrupção nas assim chamadas classes altas? Essa recordação é tanto menos necessária quanto nos basta apenas olhar em volta, apenas estender as mãos para vermos novamente diante de nós aquele “desenvolvimento perturbado” em plena floração, e nos reconfortarmos com a dupla edição das supostas “instituições liberais”.

“Meu exército”, diz em seguida a mensagem real de felicitação, “conservou sua antiga glória e colheu uma nova.”

Certamente! Colheu tanta glória que quando muito os croatas poderiam reivindicar uma maior.

Mas colheu onde e como? Em primeiro lugar, “ornamentou sua bandeira com novas coroas de louros quando a Alemanha precisou de Nossas armas no Schleswig”.

A mensagem prussiana do major Wildenbruch dirigida ao governo dinamarquês é o fundamento sobre o qual se eleva a nova glória prussiana. Toda a condução da guerra condiz primorosamente com aquela mensagem, que assegurava ao sr. primo5 dinamarquês que o governo prussiano não estava absolutamente falando a sério, apenas atirava uma isca aos republicanos e areia nos olhos das outras pessoas, só para ganhar tempo. E ganhar tempo é ganhar tudo. Mais tarde se entenderiam do modo mais jovial.

O sr. Wrangel, sobre quem durante largo tempo a opinião pública fora iludida, o sr. Wrangel abandonou o Schleswig-Holstein como um ladrão na noite. Viajou como civil para não ser reconhecido. Em Hamburg todos os hoteleiros declararam que não poderiam hospedá-lo. Preferiam muito mais suas casas, e as janelas e portas delas, do que as coroas de louro do exército prussiano, desprezadas pelo povo mas encarnadas nesse glorioso senhor. Não nos esqueçamos também de que o único êxito nesta campanha de idas e vindas inúteis e sem sentido, que lembrava integralmente o procedimento das velhas cortes imperiais de justiça (ver nossos números daquela época), foi um erro estratégico. 

A única surpresa nesta campanha foi a audácia inominável dos dinamarqueses, que zombaram maliciosamente do exército prussiano e isolaram completamente os prussianos do mercado mundial.

Neste campo, concorrem também para a completa glória prussiana as negociações de paz com a Dinamarca e o armistício de Malmö delas derivado.

Se o imperador romano6 pôde dizer, ao cheirar uma moeda recolhida como pagamento do imposto sobre os banheiros públicos: “Non olet” (Não cheira), a coroa de louros prussiana colhida no Schleswig-Holstein, ao contrário, ostenta em caracteres indeléveis: “Olet!” (Fede!)

Em segundo lugar, “Meu exército saiu-se vitorioso de dificuldades e perigos quando combateu a insurreição no grão-ducado da Posnânia”.

Quanto às “dificuldades vencidas”, são as seguintes: primeiro a Prússia explorou a magnânima ilusão da Polônia, alimentada por Berlim com palavras hábeis, que via nos “pomeranos” companheiros de armas alemães contra a Rússia, por isso dissolveram calmamente seu exército, deixaram os pomeranos invadir e só reuniram novamente a estilhaçada força quando os prussianos brutalizaram do modo mais vil os indefesos. E as ações heroicas prussianas! Não durante a guerra, e sim depois da guerra ocorreram as ações heroicas do “glorioso” exército prussiano. Quando Mieroslawski foi apresentado ao vencedor de junho, a primeira pergunta de Cavaignac foi: como os prussianos tinham feito para ser vencidos em Miloslaw. (Podemos provar isso com testemunhas oculares.) Três mil poloneses, mal e mal armados com foices e lanças, derrotaram duas vezes e duas vezes obrigaram à retirada 20 mil prussianos bem organizados e fartamente equipados com canhões. A cavalaria prussiana chegou a abandonar, numa fuga desordenada, a infantaria prussiana. A insurreição polonesa defendeu Miloslaw expulsando duas vezes a contrarrevolução da cidade. Mais vergonhosa ainda do que a derrota da Prússia em Miloslaw foi sua vitória final em Wreschen, preparada por uma derrota. Quando um inimigo desarmado, porém hercúleo, enfrenta um covarde armado com uma pistola, o covarde foge e dispara a pistola de uma distância considerável. Assim fizeram os prussianos em Wreschen. Fugiram até uma distância em que podiam disparar metralhas, obuses armados com 150 projéteis e granadas contra lanças e foices, que sabidamente não acertam à distância. Anteriormente, as granadas só haviam sido disparadas pelos ingleses contra hindus orientais semisselvagens. Só os bravos prussianos, com medo fanático diante da bravura polonesa e com a intuição de sua própria fraqueza, empregaram as granadas contra assim chamados concidadãos. Eles precisavam, naturalmente, encontrar um meio de matar os poloneses em massa à distância. De perto, os poloneses eram excessivamente temíveis. Essa foi a gloriosa vitória em Wreschen. Mas, como dissemos, só depois da guerra começaram as ações heroicas do exército prussiano, como as ações heroicas do carcereiro só começam depois da sentença.

Que esta glória do exército prussiano sobreviverá na história, asseguram-no os milhares assassinados com granadas e projéteis graças à traição prussiana e à perversidade alvinegra,7 e os poloneses queimados depois com a pedra infernal.

Desta segunda coroa de louros do exército da contrarrevolução deram testemunho suficiente os povoados e as cidades incendiados por heróis prussianos, os habitantes poloneses espancados e massacrados em suas casas com coronhas de fuzis e baionetas, as pilhagens e brutalidades prussianas de todo tipo.

Glória imortal para esses guerreiros prussianos na Posnânia, que prepararam o caminho tomado logo em seguida pelo servo napolitano do algoz8 ao aniquilar sua leal capital e enviar a soldadesca para uma pilhagem que durou 24 horas. Glória ao exército prussiano na campanha da Posnânia! Pois ele iluminou os croatas, os sereschaner, ottocaner9 e outras hordas de Windischgrätz e consortes com um exemplo que, como Praga (em junho), Viena, Pressburg etc. demonstram, os estimulou à mais digna imitação.

E afinal mesmo esta coragem dos prussianos contra os poloneses só se deveu ao medo dos russos.

“Todas as boas coisas devem ser três.” Portanto, também o “Meu exército” devia colher uma tripla glória. A ocasião não se fez esperar. Pois “sua colaboração para a manutenção da ordem [!] no sul da Alemanha conquistou um novo reconhecimento à fama prussiana”. 

Só a maldade e a mania de depreciar poderiam negar que “Meu exército” prestou excelentes serviços de beleguim e polícia à Dieta Federal – modernizada pela mudança de nome e chamada agora poder central. Tampouco se pode desmentir que a fama prussiana de devorar vinho do sul da Alemanha, carne, cidra etc. conquistou pleno reconhecimento. Os esfomeados brandenburgueses, pomeranos etc. cevaram uma patriótica pança, os sedentos se refrescaram e souberam devorar com tal coragem heroica absolutamente tudo o que os hospedeiros do sul da Alemanha lhes ofereceram, que ali a fama prussiana encontrou em toda parte o mais ruidoso reconhecimento. Pena que as contas da hospedagem ainda não tenham sido pagas: o reconhecimento seria ainda mais ruidoso. 

A glória do “Meu exército” é realmente inesgotável; e não deve ser omitido que, “onde Eu chamei, ele esteve pronto, com total lealdade, com total disciplina”, e é igualmente digno de comunicar à posteridade que “Meu exército se opôs às sórdidas calúnias a seu excelente espírito e nobre autocontrole”.

Quão lisonjeira é a felicitação para “Meu exército”, evocando a agradável lembrança da “plena disciplina” e do “nobre autocontrole”, e com eles mais uma vez sua ações heroicas no grão-ducado, e além disso os louros em Mogúncia, Schweidnitz, Tréveris, Erfurt, Berlim, Colônia, Dusseldorf, Aquisgrana, Coblença, Münster, Minden etc. Mas nós, que não pertencemos ao “Meu exército”, ampliamos nossas limitadas concepções de súditos. Matar a tiros anciãs e grávidas, roubar (documentado oficialmente nas proximidades de Ostrowo), seviciar cidadãos pacíficos com coronhas de fuzis e sabres, demolir casas, apontar, durante a noite, armas escondidas sob o manto contra pessoas desarmadas, pilhar (vide a aventura em Neuwied) – estes e outros heroísmos chamam-se em linguagem germano-cristã: "plena disciplina", "nobre autocontrole"! Viva a disciplina militar e o autocontrole, visto que os assassinados sob esta rubrica estão mesmo mortos.

As poucas passagens da felicitação de ano novo real-prussiana que mencionamos mostram que esta peça, por seu significado e seu espírito, está no mesmo nível do manifesto do duque de Braunschweig de 1792.10


NOTAS:

1. Apelo do rei prussiano Frederico Guilherme IV, promulgado na manhã de 19 de março de 1848, quando a insurreição popular em Berlim alcançara seu ponto máximo. “Ao meu povo e à nação alemã” – Apelo de Frederico Guilherme IV de 21 de março de 1848.

2. Felicitação de ano novo do rei Frederico Guilherme IV ao exército prussiano de 1 de janeiro de 1849.

3. A Nova Gazeta Prussiana, também conhecida como Gazeta da Cruz.

4. Parque de Berlim, no qual foram enterrados os insurretos de 18 de março de 1848 mortos nas barricadas.

5. Friedrich VII.

6. Vespasiano.

7. Cores da bandeira prussiana.

8. Ferdinando II, rei de Nápoles e Sicília, em 15 de maio de 1848 reprimiu cruelmente o levante popular em Nápoles.

9. Membros do regimento de infantaria da fronteira militar de Karlstadt criado em 1746, Stab Ottocac. Estavam estacionados em Ottocac (Croácia ocidental), donde o nome que receberam, em 1753. 

10. Revolucionária, lançou em 25 de julho de 1792 um Manifesto no qual ameaçava o povo francês com a completa destruição de Paris.

História

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Constituinte no Chile

'Base de um Chile mais justo', diz presidente da Constituinte na entrega de texto final

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Ao cumprir um ano de debate, Convenção Constitucional encerra trabalhos com entrega de nova Carta Magna a voto popular

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-07-04T21:39:54.000Z

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Aconteceu a última sessão da Constituinte chilena nesta segunda-feira (04/07) com a entrega de uma nova proposta de Constituição para o país. 

"Esta proposta que entregamos hoje tem o propósito de ser a base de um país mais justo com o qual todos e todas sonhamos", declarou a presidente da Convenção Constitucional, María Elisa Quinteros. 

Após um ano de debates, os 155 constituintes divulgaram o novo texto constitucional com 178 páginas, 388 artigos e 57 normas transitórias.

O presidente Gabriel Boric participou do ato final da Constituinte e assinou o decreto que convoca o plebiscito constitucional do dia 4 de setembro, quando os chilenos deverão aprovar ou rechaçar a nova Carta Magna.

"Hoje é um dia que ficará marcado na história da nossa Pátria. O texto que hoje é entregue ao povo marca o tamanho da nossa República. É meu dever como mandatário convocar um plebiscito constitucional, e por isso estou aqui. Será novamente o povo que terá a palavra final sobre o seu destino", disse.

No último mês, os constituintes realizaram sessões abertas em distintas regiões do país para apresentar as versões finais do novo texto constitucional. A partir do dia 4 de agosto inicia-se a campanha televisiva prévia ao plebiscito, que ocorre em 4 de setembro. 

Embora todo o processo tenha contado com ampla participação popular, as últimas pesquisas de opinião apontam que a nova proposta de constituição poderia ser rejeitada. Segundo a pesquisa de junho da empresa Cadem, 45% disse que votaria "não", enquanto 42% dos entrevistados votaria "sim" para a nova Carta Magna. No entanto, 50% disse que acredita que vencerá o "aprovo" no plebiscito de setembro. Cerca de 13% dos entrevistados disse que não sabia opinar.

Reprodução/ @gabrielboric
Presidente da Convenção Constitucional, María Elisa Quinteros, e seu vice, Gaspar Domínguez, ao lado de Gabriel Boric

"Além das legítimas divergências que possam existir sobre o conteúdo do novo texto que será debatido nos próximos meses, há algo que devemos estar orgulhosos: no momento de crise institucional e social mais profunda que atravessou o nosso país em décadas, chilenos e chilenas, optamos por mais democracia", declarou o chefe do Executivo. 

Em 2019, Boric foi um dos representantes da esquerda que assinou um acordo com o então governo de Sebastián Piñera para por fim às manifestações iniciadas em outubro daquele ano e, com isso, dar início ao processo constituinte chileno.

Em outubro de 2020 foi realizado o plebiscito que decidiu pela escrita de uma nova constituição a partir de uma Convenção Constitucional que seria eleita com representação dos povos indígenas e paridade de gênero.

"Que momento histórico e emocionante estamos vivendo. Meu agradecimento à Convenção que cumpriu com seu mandato e a partir de hoje podemos ler o texto final da Nova Constituição. Agora o povo tem a palavra e decidirá o futuro do país", declarou a porta-voz do Executivo e representante do Partido Comunista, Camila Vallejo.

A composição da Constituinte também foi majoritariamente de deputados independentes ou do campo progressista. Todo o conteúdo presente na versão entregue hoje ao voto público teve de ser aprovado por 2/3 do pleno da Convenção para ser incluído na redação final.

Com minoria numérica, a direita iniciou uma campanha midiática de desprestígio do organismo, afirmando que os deputados não estariam aptos a redigir o novo texto constitucional. Diante dos ataques, o presidente Boric convocou os cidadãos a conhecer a fundo a nova proposta, discutir de maneira respeitosa as diferenças e votar pela coesão do país, afirmando não tratar-se de uma avaliação do atual governo, mas uma proposta para as próximas décadas. 

"Não devemos pensar somente nas vantagens que cada um pode ter, mas na concordância, na paz entre chilenos e chilenas e pela dignidade que merecem todos os habitantes da nossa pátria", concluiu o chefe de Estado.

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