– A FSP de hoje traz artigo de Arthur Cagliari que cita dados do Insper e demonstra as perdas comerciais que o Brasil pode vir a ter com o fim da guerra comercial entre EUA e China. Segundo Marcos Jank, citado no artigo, coordenador do Insper Agro Global, “os chineses podem criar um sistema preferencial para os Estados Unidos, como o de milho, arroz e etanol”. A carne de frango e o algodão, vendidos pelo Brasil para a China, também podem ser atingidos. No caso da carne de frango, o produto brasileiro domina o mercado chinês há quase uma década. De 2017 para 2018 as exportações de produtos agrícolas brasileiros passaram de 26,6 bilhões de dólares para 35,4 bilhões. São quase 10 bilhões que o Brasil pode vir a perder novamente.
– Trump escreveu uma carta para a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi. Entre outras coisas, diz: “este processo (impeachment) nada mais é do que uma tentativa de golpe, ilegal, movido por uma derrota nas urnas (…) a história vai julgá-los de forma dura se seguirem com essa palhaçada”. Na carta ele também diz que o FBI é totalmente incompetente e corrupto. E completa dizendo que “vocês são os que estão interferindo nas eleições do próximo ano”.
– Em seus primeiros dias de mandato, o novo presidente da Argentina, Alberto Fernández enviou um plano de emergência econômica para o Congresso. Os debates sobre o plano devem ir até 31 de dezembro na câmara dos deputados e depois vão ao senado. Entre as medidas está o pagamento de um bônus de 5 mil pesos (cerca de 350 reais) para aposentados e pensionistas em dezembro e janeiro. Outra medida que deve gerar bastante debate é a redução de tarifas para investimentos na Argentina. O país também ainda está sem orçamento aprovado para 2020 e há divergências com os macristas se Fernández poderá fazer alterações no plano orçamentário elaborado pelo governo que cessou.
– Um possível rompimento diplomático entre EUA e Cuba voltou à tona. Segundo Carlos Fernandes Cossio, diretor-geral para assuntos dos Estados Unidos para o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, “há pessoas poderosas no governo dos Estados Unidos que querem aplicar medidas cada vez mais hostis e cortar nossas relações bilaterais. (…) Se isso vier a acontecer, estamos prontos para enfrentar a realidade, mas isso não é o que o povo de Cuba quer e não é o que o governo cubano está buscando”.
– A China já tem seu segundo porta-aviões de fabricação 100% nacional. O nome do navio é Shandong e sua inauguração ocorreu em uma cerimonia na base naval da cidade de Sanya, na ilha de Hainan, ao sul do país, com a presença do presidente Xi Jinping. A entrada em funcionamento do porta-aviões vem em um período de aumento da tensão entre países asiáticos pelo controle do Mar do Sul da China. Os norte-americanos tem frequentemente enviado navios de guerra para a região, especialmente para a costa de Taiwan, em nome de uma “liberdade de navegação”. Hoje, os EUA possuem 11 porta aviões, a China com 2 e Rússia, França, Índia e Reino Unido possuem um cada. (Com informações da AFP).
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