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Política e Economia

Jornal "News of the World", de Rupert Murdoch, espionou celular de Kate Middleton

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Promotor leu durante julgamento na Inglaterra transcrição de mensagens deixadas pelo príncipe para a namorada

Agência Efe

2013-12-19T17:01:00.000Z

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O jornal "News of the World", de Rupert Murdoch, espionou as conversas do celular de Kate Middleton em 2006, antes dela se casar com o príncipe William, segundo foi revelado nesta quinta-feira (19/12) no julgamento sobre as escutas, que está sendo realizado em um tribunal de Londres.

Os ex-diretores da publicação Rebekah Brooks e Andy Coulson estão sendo julgados no tribunal de Old Bailey por suposto envolvimento no escândalo dos "grampos" do jornal, fechado em julho de 2011 após a revelação de espionagem dos celulares de ricos e famosos.

Na audiência de hoje, o promotor Andrew Edis informou pela primeira vez que o celular da atual duquesa de Cambridge foi grampeado em 2006, quando ela era namorada do príncipe William, que cumpria serviço militar no sul da Inglaterra. Edis leu no tribunal a transcrição de algumas mensagens deixadas pelo príncipe para sua namorada.

"Oi baby. Hum, desculpe. Eu acabo de chegar após meu exercício de navegação noturna", disse o príncipe, que continuou: "Eu estive correndo pela floresta de Aldershot perseguindo sombras e ficando terrivelmente perdido, e eu caminhei para a emboscada de outro regimento, o que foi um pouco embaraçoso, pois eu quase fui alvejado".

"Não com balas de verdade, mas sim por munição falsa", tranquilizou o príncipe. Edis informou ao tribunal que as mensagens de voz foram recuperadas em 2006 da casa de Clive Goodman, o então jornalista encarregado pelas notícias sobre a realeza do "News of the World".

Rebekah Brooks dirigiu jornal entre 2000 e 2003, enquanto Andy Coulson, ex-assessor de imprensa do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, comandou o dominical de 2003 a 2007.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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