No quarto episódio da segunda temporada de Aula Pública Opera Mundi, Manolita Correia, doutora em Educação pela USP (Universidade de São Paulo) e professora da ESPM, responde: “Qual o rumo do ensino superior nos próximos anos?” Manolita discute internacionalização da educação no Brasil e no mundo e os benefícios de intercâmbios culturais e intelectuais.
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No primeiro bloco, a socióloga diz que, “apesar da mídia ter insistentemente associado a internacionalização à mobilidade acadêmica, (a questão) não é apenas isso. A mobilidade acadêmica é apenas a parte mais visível”. Para Manolita, essa medida também “passa por uma internacionalização de cursos e programas”, além da aquisição, fusão e criação de instituições. Assista:
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No segundo bloco, a socióloga fala sobre a atração e “exportação de cérebros”. “Para atrair um estudante internacional, temos que ter uma concepção diferenciada de universidade. A gente não pode reproduzir uma concepção hegemônica que se instalou nos países neocoloniais. Precisamos ter uma concepção própria de universidade”. É necessário que exista um respeito em relação “as diferenças culturais, nacionais, num sentido de integração pela cultura acadêmica”, analisa. Assista:
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No terceiro bloco, Manolita aborta as dificuldades da integração da educação: “Quando a gente fala de mobilidade sul/norte, as vezes essa mobilidade é confundida com trabalho precário. Nem sempre ela é romântica, nem sempre ela é pacifica, nem sempre ela é bem acolhida”.Em alguns casos, há uma “rejeição do outro, uma dificuldade de inserção, de acolhimento. Os preconceitos de alguma forma ou de outra se manifestam”, afirma. Assista: