Um novo estudo publicado nesta segunda-feira (12/04) na revista PNAS (Procedimentos da Academia Nacional de Ciências) revelou que as pinturas rupestres da caverna Chauvet-Pont d'Arc, no sul da França, têm mais de 30 mil anos, ou seja, são 10 mil anos mais antigas do que se acreditava.
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Imagens de Chauvet-Pont d'Arc, em Ardèche, são as pinturas figurativas mais antigas e bem conservadas conhecidas no mundo todo
Um grupo de mais de dez pesquisadores de várias nacionalidades e centros educativos e de pesquisa realizou um processo de datação por radiocarbono nas pinturas, que revelou que elas são muito mais antigas do que se estimava anteriormente.
As pinturas de Chauvet-Pont d'Arc em Ardèche, na região francesa de Auvergne-Ródano-Alpes, constituem um exemplo muito valioso de arte paleolítica, já que são as pinturas figurativas mais antigas e mais bem conservadas conhecidas no mundo todo.
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Nelas aparecem todo tipo de espécies animais, desde herbívoros como cavalos, bisões, cervos e rinocerontes, até predadores, como panteras, ursos, hienas e leões das cavernas.
A pesquisadora Anita Quiles, do Instituto Francês de Arqueologia Oriental, e seus colegas compilaram mais de 250 dados de radiocarbono obtidos durante os últimos 15 anos de amostras de carvão vegetal encontrados no solo da caverna, de marcas nas paredes e de ossos de animais encontrados na caverna.
As amostras de carvão vegetal correspondem a dois períodos de ocupação humana da caverna: a primeira com entre 37 mil e 33,5 mil anos e a segunda, entre 31 mil e 28 mil anos.