Uma barragem da Vale se rompeu nesta sexta-feira (25/01) em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. Um mar de lama devastou a região, destruindo casas e deixando mortos e feridos.
O presidente da companhia, Fábio Schvartsman, afirmou não saber o que levou ao rompimento. “Fizemos tudo o que a gente entende que era possível para garantir a segurança e a estabilidade. O fato é que não sabemos o que aconteceu, mas certamente vamos descobrir”, declarou.
A Vale ainda responde na justiça pelo mesmo tipo de incidente que resultou na calamidade ocorrida em Mariana (MG) três anos atrás.
O novo desastre ambiental também repercutiu no noticiário internacional. Os jornais americanos The New York Times e Washington Post, o britânico The Guardian, o argentino Clarín, o espanhol El País, e o francês Le Monde dedicaram espaço à tragédia.
O número de mortos e feridos e a similaridade com o caso de Mariana foram o cerne das reportagens. “Sete pessoas mortas e duzentas desaparecidas no Brasil após rompimento de barragem, dizem autoridades” foi a manchete do Times. O Washington Post repercutiu um tweet de Marina Silva dizendo que “a história se repete”.
O site do Guardian mostrou um vídeo com imagens aéreas do acidente e legendas resumindo a situação. O Le Monde também trouxe imagens aéreas, além do depoimento dos bombeiros, assim como fez o El País. O Clarin definiu a tragédia como 'avalanche de lama que arrasou um povoado'.
Dados mais recentes indicam nove mortos e mais de trezentos desaparecidos.
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O mar de lama deformou a paisagem em Brumadinho