O professor emérito da Universidade de São Paulo (USP) e crítico literário Alfredo Bosi morreu na manhã desta quarta-feira (07/04) após ter contraído covid-19 no final de março.
Ocupante da cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2003, Bosi nasceu em 26 de agosto de 1936 e contribuiu para a interpretação da obra de célebres autores brasileiros, como Machado de Assis, Guimarães Rosa e Cecília Meireles.
Entre suas obras mais conhecidas, estão História concisa da literatura brasileira e Dialética da colonização. Em 1993 e 2000, Alfredo Bosi recebeu o Prêmio Jabuti, o mais tradicional da literatura brasileira.
Bosi foi casado com a psicóloga social, escritora e professora do Instituto de Psicologia da USP Ecléa Bosi e deixa dois filhos.
Além da trajetória acadêmica, orientada em grande medida pelas teorias do italiano Antonio Gramsci, Bosi militou junto a organizações da classe trabalhadora, presidiu o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns nos anos 1980, no final da ditadura militar, e integrava a Comissão de Justiça e Paz desde 1987.
Programa de pós-graduação em Literatura Brasileira/Fflch/ USP
Entre suas obras mais conhecidas, estão História concisa da literatura brasileira e Dialética da colonização
(*) Com Brasil de Fato.