O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu neste domingo (16/05), aos 41 anos, em decorrência de um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado.
O político faleceu no hospital Sírio-Libanês, no centro da capital paulista, onde estava internado desde o último dia 2 de maio. O óbito foi confirmado às 8h20 (horário local) em nota assinada pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez.
Covas apresentou agravamento do estado de saúde na tarde da última sexta-feira (14/05) e chegou a receber medicamentos analgésicos e sedativos, mas seu quadro clínico foi considerado irreversível.
No último dia 10 de maio, o prefeito de São Paulo havia iniciado uma nova fase de seu tratamento, com a combinação de imunoterapia e terapia-alvo – um método mais recente feito com outro tipo de medicamento, que ataca diretamente as células cancerígenas. Antes disso, Covas havia passado por outras sessões de radioterapia para auxiliar a conter um sangramento na cárdia, transição entre o estômago e o esôfago.
Wikicommons
Neto do ex-governador Mario Covas, político teve câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado
Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, o prefeito se formou em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Covas já foi deputado estadual e atuou como secretário estadual de Meio Ambiente durante a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) no governo do estado, entre 2011 e 2014.
Em 2014, foi eleito deputado federal, deixando o cargo em 2017, quando concorreu à Prefeitura de São Paulo como vice na chapa de João Doria. Em 2018, porém, Covas assumiu o comando da maior cidade do país após Doria renunciar ao cargo para concorrer ao governo de SP.
Já nas eleições de 2020, foi reeleito ao derrotar o candidato Guilherme Boulos (PSOL). Em sua chapa, ele contou como vice com o vereador Ricardo Nunes (MDB), que assumiu o cargo desde seu licenciamento.
*Com Ansa