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Opera Mundi entrevista Lula

Tentar jogar a culpa no Irã é velha tática dos EUA de achar um inimigo, diz Lula

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'Tentar jogar a culpa em cima do Irã é uma velha tática americana que não sabe trabalhar sem ter um inimigo. O inimigo é sempre ou latino-americano, ou árabe, ou russo, agora o chinês', afirmou o ex-presidente

Haroldo Ceravolo Sereza

Curitiba (Brasil)
2019-09-24T19:00:00.000Z

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em entrevista a Opera Mundi, que a tentativa dos Estados Unidos em "jogar a culpa" dos ataques contra as instalações petrolíferas da Arábia Saudita no Irã é uma "velha tática americana" em achar um inimigo.

As declarações foram dadas durante entrevista concedida na última quarta-feira (18/09) na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso há mais de um ano.

"Tentar jogar a culpa em cima do Irã é uma velha tática americana que não sabe trabalhar sem ter um inimigo. O inimigo é sempre ou latino-americano, ou árabe, ou russo, agora o chinês. Você tem que ter essa cara para ser inimigo. E a cara do anjo salvador da democracia é o americano", disse.

As afirmações foram feitas em resposta à pergunta sobre a questão atual do petróleo na política mundial, que, segundo Lula, o produto, desde sua descoberta, "causou mais guerra do que paz". "E sempre na cabeça disso está quem? Os Estados Unidos", afirmou o ex-presidente. 


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Leia a íntegra da entrevista de Lula a Opera Mundi

Direita foi muito mais ousada do que a esquerda depois da queda do Muro de Berlim, diz Lula


Na conversa, Lula disse que se deve descobrir quem causou a explosão nas instalações petrolíferas na Arábia Saudita "ao invés de você culpar, a priori, o inimigo". "Os americanos não sabem trabalhar sem ter um inimigo. Então, o inimigo agora é o Irã".

"Eu só queria lembrar o seguinte: o Irã não é um país qualquer. É preciso respeitar a cultura milenar do Irã, é preciso respeitar os 80 milhões de iranianos, é preciso respeitar as relações fronteiriças com um país muito importante, que é a China."

A entrevista de Lula a Opera Mundi teve como foco os temas internacionais. Entre eles, estão a posição da esquerda após a queda do Muro de Berlim; a relação do Brasil com os EUA; a política externa do governo Bolsonaro; Mercosul; Alca e Foro de São Paulo.

Assista:


Veja íntegra da entrevista de Lula a Opera Mundi: 

(*) Edição: Rafael Targino | Redação: Lucas Estanislau, Fernanda Forgerini e Laila Manuelle  

Política e Economia

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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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