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Opinião

Duelos de Opinião: Tsipras fez certo ao aceitar acordo com a União Europeia?

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Breno Altman, diretor editoral de Opera Mundi, e Max Altman, colunista do site, discordam sobre atitude de Tsipras ante exigências de credores

Dodô Calixto

2015-07-18T09:00:00.000Z

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A decisão do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, de aceitar o acordo com a União Europeia dividiu as opiniões de Breno Altman, diretor editoral de Opera Mundi, e de Max Altman, pai de Breno e colunista do site. A cisão entre pai e filho sobre postura do premiê ante às imposições dos credores e da Alemanha na negociação da dívida grega é o tema do Duelos de Opinião deste sábado (18/07).

Assista ao Duelos de Opinião de Opera Mundi:

"Ele deveria ter dito não, resistir e ir à luta. Tsipras deixou passar a oportunidade de tomar uma decisão histórica. É evidente que romper com as exigências da troika traria para o povo grego terríveis dificuldades. No entato, ele poderia encontrar saídas a longo prazo e entrar na história como um grande líder de um povo que se rebelou e quer construir um novo caminho", afirma Max.

"Tsipras não conseguiu reunir forças internas e externas para dobrar o conselho europeu e o FMI. Mesmo com o plebiscito, ele não teve forças suficientes para que houvesse uma alternativa real às medidas de alteridade. Não há aparentemente condições internas na Grécia para aceitar o sacrifício econômico e político que seriam uma ruptura [com a União Europeia] dessa natureza", diz Breno.

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Breno Altman considera que foi "inevitável" a "rendição condicional" de Tsipras diante da UE. Por outro lado, para Max, o primeiro-ministro grego "baixou a cabeça e dobrou os joelhos" frente ao bloco.

Duelo de artigos: episódios históricos

Nesta semana, tanto Breno, quanto Max, escreveram para Opera Mundi artigos sobre o tema, comparando a situação atual à episódios históricos.

"Fidel Castro foi à Praça da Revolução e perguntou à multidão ali reunida se estava disposta a resistir. Resistiram, passaram fome, iam a pé para o trabalho pois não havia combustível para os veículos, assavam folha de bananeira à guisa de filé de carne, apagões diários e intermináveis", escreveu Max, recomendando ao premiê grego que se espelhasse na atuação do líder revolucionário cubano. Clique aqui e leia a opinião completa dele.

"Os russos assinaram o Tratado de Brest-Litovsk em 3 de março de 1918. A paz foi decisiva, nos meses seguintes, para o governo bolchevique enfrentar vitoriosamente a contrarrevolução. O chefe do Syriza vive encruzilhada de dramáticas semelhanças com este antigo episódio do século passado", comparou Breno. Clique aqui e leia o artigo completo dele.

Opera Mundi TV

Max e Breno Altman, pai e filho, discordam sobre atitude de Tsipras ante exigências de credores

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Política e Economia

Alemanha reduz imposto sobre o gás em meio a alta dos preços

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Scholz afirma que imposto sobre valor agregado cairá temporariamente de 19% para 7% a fim de 'desafogar consumidores'. Governo alemão estava sob pressão após anunciar uma sobretaxa ao consumo de gás durante o inverno

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T22:00:00.000Z

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O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou nesta quinta-feira (18/08) que o governo vai reduzir temporariamente o imposto sobre valor agregado (IVA) do gás, de 19% para 7%, a fim de "desafogar os consumidores" em meio a alta dos preços.

Em coletiva de imprensa, o líder alemão disse esperar que as empresas de energia repassem a economia possibilitada pela medida de maneira proporcional aos consumidores, que usam o gás, por exemplo, para aquecer suas casas em meses mais frios.

A medida deve entrar em vigor em outubro e durar ao menos até o fim do ano que vem. A ideia é diminuir o peso de uma sobretaxa ao uso de gás anunciada pelo governo alemão no início desta semana.

Essa sobretaxa, que também entrará em vigor em outubro para residências e empresas alemãs, foi fixada em 2,4 centavos de euros por quilowatt-hora de gás utilizado durante o inverno europeu.

O anúncio levou a indústria e políticos da oposição a pressionarem o governo alemão a tomar alguma medida para suavizar o aumento dos preços.

"Com essa iniciativa, vamos desafogar os consumidores num nível muito maior do que o fardo que a sobretaxa vai criar", afirmou Scholz.

Inicialmente, o governo alemão havia dito que esperava amenizar o golpe da sobretaxa ao gás tornando somente ela isenta do IVA. Mas, para isso, Berlim precisaria do aval da União Europeia (UE), que não aprovou a ideia.

Por outro lado, o que o governo de Scholz poderia fazer sem precisar consultar Bruxelas é alterar a taxa do IVA sobre o gás em geral. E foi o que ele fez.

O gás é o meio mais popular de aquecimento de residências na Alemanha, sendo usado em quase metade dos domicílios do país.

Alemanha corre para encher reservatórios

Além de planos para diminuir o uso de energia, a Alemanha também segue tentando encher suas reservas de gás natural liquefeito antes do início do inverno.

O vice-chanceler federal e ministro da Economia e da Proteção Climática, Robert Habeck, anunciou recentemente um plano para preencher os reservatórios com 95% da capacidade até 1º de novembro.

No momento do anúncio, as reservas estavam em 65% do total e, no fim de semana passado, chegaram a 75%, duas semanas antes do previsto.

Julian Stratenschulte/dpa/picture alliance
Redução no imposto sobre o gás ocorreu após pressão da indústria e de políticos da oposição

Ainda assim, o chefe da agência federal alemã responsável por diferentes redes, como redes de trens e de gás, disse nesta quinta-feira que tem dúvidas sobre o alcance da meta.

"Não acredito que vamos atingir nossas próximas metas de reserva tão rapidamente quanto as primeiras. Em todas as projeções ficamos abaixo de uma média de 95% até 1º de novembro. A chance de isso acontecer é baixa porque alguns locais de armazenamento começaram num nível muito baixo", disse Klaus Müller ao site de notícias t-online.

Ele também alertou que os consumidores provavelmente terão que se acostumar com as pressões no mercado de gás de médio ou longo prazo.

"Não se trata de apenas um inverno, mas de pelo menos dois. E o segundo inverno [a partir do final de 2023] pode ser ainda mais difícil. Temos que economizar muito gás por pelo menos mais um ano. Para ser bem direto: serão pelo menos dois invernos de muito estresse", afirmou Müller.

Plano de contingência

Em 26 de julho, a União Europeia aprovou um plano de redução do consumo de gás, com o objetivo de armazenar o combustível para ser usado durante o inverno e diminuir a dependência da Rússia no setor energético. O plano de contingência entrou em vigor no início de agosto.

Na Alemanha, o governo segue analisando maneiras de limitar o consumo de energia, antevendo a situação para o próximo inverno.

Prédios públicos, com exceção de hospitais, por exemplo, serão aquecidos somente a 19 ºC durante os meses frios. Além disso, diversas cidades na Alemanha passaram a reduzir a iluminação noturna de monumentos históricos e prédios públicos.

Em Berlim, cerca de 200 edifícios e marcos históricos, incluindo o prédio da prefeitura, a Ópera Estatal, a Coluna da Vitória e o Palácio de Charlottenburg, começaram a passar por um processo de desligamento gradual de seus holofotes no final de julho, em um processo que levaria quatro semanas.

Hannover, no norte do país, também anunciou seu plano para reduzir o consumo de energia em 15% e se tornou a primeira grande cidade europeia a desligar a água quente em prédios públicos, o que inclui oferecer apenas chuveiros frios em piscinas e centros esportivos.

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