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Política e Economia

Bolsas da Ásia sobem e alcançam maior nível em um ano

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Bolsas da Ásia sobem e alcançam maior nível em um ano

Marina Terra

2009-09-08T12:20:00.000Z

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As bolsas de valores da Ásia atingiram o maior patamar em um ano hoje (8). O índice MSCI que apura o desempenho de mercados acionários da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subiu 0,6% para 114,88 pontos. Ele acumula uma subida de 63% desde sua menor cotação em cinco anos, atingida em 9 de março. A alta se deu por especulação de que os programas de estímulo dos governos levem à retomada da economia mundial e à alta dos setores tecnológico e bancário. A divulgação do PIB australiano igualmente animou os investidores.

As ações de tecnologia contribuíram hoje para 21% da alta do índice de referência para a Ásia. A Elpida, maior fabricante de memórias do Japão, ganhou 4,2% ao acompanhar a subida dos preços das memórias de computador, que alcançaram 1,71 dólares, o maior valor desde agosto de 2008. Em dezembro passado, por exemplo, esses itens custavam somente 0,58 dólares.

Os papéis japoneses subiram estimulados por um acordo de coalizão entre o Partido Democrático, vencedor das eleições, e dois partidos menores. O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou em alta de 72,29 pontos (0,7%), aos 10.393,23 e o Topix avançou 0,13% para 945,81 pontos.

Com um aumento de 0,6% no PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre, a Australia se tornou o país desenvolvido que mais cresce, animando investidores. O índice australiano S&P/ASX 200 ganhou 1%. O National Australia Bank subiu 3,3% para 28,21 dólares australianos.

Taiwan teve valorização de 1,2%, a 7.313 pontos, atingido maior nível em um ano, diante de uma queda menor que a esperada nas exportações de agosto em relação ao mesmo período de 2008.

As ações em Xangai avançaram 1,7%, ganhando força no final de uma sessão iniciada com realização de lucros após cinco dias de ganhos.

Seul teve valorização de 0,7%, Hong Kong teve ganho de 2,14% e Cingapura apurou ganho de 0,64%.

Europa

As ações européias subiram impulsionadas pela alta dos preços das matérias-primas e por especulação com o aumento das fusões e aquisições. As subidas são lideradas pelo setor das telecomunicações, que avança mais de 1%, impulsionado pelo anúncio de fusão no Reino Unido da A T-Mobile, da Deutsche Telecom, e a Orange, da France Telecom. Cada uma das duas empresas terá 50% da operação, formando a maior operadora do país, destronando a Telefônica.

O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em alta de 15,40 pontos (0,14%), atigindo 11.406. O DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu hoje em alta de 22 pontos (0,4%), chegando a 5.485 pontos. O índice geral da Bolsa de Valores de Paris registrava hoje uma alta de 3.662 pontos (0,20%) na abertura do pregão, com 3.662 pontos, e o índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em alta de 18,7 pontos (0,38%), aos 4.951,9 pontos.

A alta londrina ocorreu após um anúncio do ONS (Escritório para Estatísticas Nacionais), que relatou um aumento de 0,9% na atividade manufatureira do Reino Unido, em comparação com junho. A subida foi estimulada por um aumento na produção de transportes, equipamento, borracha e produtos feitos de plástico. Foi a maior alta desde janeiro de 2008. Com isso, a cotação da libra esterlina aumentou para 1,6566 dólares. A expansão na produção manufatureira também fez crescer a produção industrial em 0,6%, com aumentos na mineração e no gasto com eletricidade, gás e água.
 
Em Londres, o barril de petróleo de Brent para entrega em outubro era negociado hoje a 67,22 dólares na abertura do ICE  (Intercontinental Exchange Futures) de Londres, 0,69 dólar a mais que no fechamento de segunda-feira.


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Política e Economia

Após ataque em usina, Irã anuncia que enriquecerá urânio a 60%

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Porcentagem se aproxima dos 90% necessários para construir armas nucleares; Teerã acusa Israel de 'sabotagem' em ataque contra usina

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T21:39:00.000Z

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O governo do Irã anunciou nesta terça-feira (13/04) que iniciou o processo para enriquecer urânio a 60% de pureza, se aproximando dos 90% necessários para construir armas nucleares, na usina de Natanz.

A decisão foi revelada pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, após um ataque ao principal complexo nuclear do país, em Natanz. Em comunicado, ele afirma que já informou a medida para a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) em carta.

"A partir desta noite, os preparativos práticos para o enriquecimento de 60% começarão em Natanz", declarou o porta-voz da agência nuclear iraniana Behrouz Kamalvandi, segundo a agência de notícias Fars. "Urânio enriquecido a 60% é usado para fazer uma variedade de radiofármacos".

O anúncio é feito no momento em que ocorre negociações em Viena sobre a retomada do acordo nuclear, que inclui o Reino Unido, a França, Alemanha, Rússia e China e discute a possibilidade de um retorno dos Estados Unidos, já que o ex-presidente Donald Trump deixou o pacto em 2018.

O acordo de 2015 prevê um limite de 3,67% para o enriquecimento de urânio no Irã e o uso somente de centrífugas IR-1 de primeira geração. Desde janeiro passado, no entanto, o governo iraniano iniciou o enriquecimento de 20% na fábrica de Fordow, perto de Qom.

Wikimedia Commons
Segundo vice-chanceler iraniano, país vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz

No último sábado (10/04), o Irã já havia revelado ter iniciado uma nova cadeia de 164 centrífugas IR-6 na planta de enriquecimento de urânio em Natanz e começado experimentar centrífugas IR-9, que devem enriquecer urânio 50 vezes mais rápido que as da primeira geração. "O Irã vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz", comunicou Araghchi ao canal de televisão Press TV.

Ataque em Natanz

Um dia depois, Teerã afirmou ter sido alvo de "terrorismo antinuclear" e atribuiu uma pequena explosão na usina a uma "sabotagem" provocada por Israel, segundo o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamamad Javad Zarif.

"O que eles fizeram em Natanz, eles pensaram que seria uma desvantagem para o Irã. Garanto que em um futuro próximo Natanz vai mudar para centrífugas mais sofisticadas. Os israelenses fizeram uma aposta ruim", disse. 

Israel, por sua vez, não assumiu a responsabilidade do ataque, mas a imprensa israelense relatou que o apagão ocorreu em decorrência de um ciberataque realizado pela nação. Já o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que não permitirá que o Irã construa armas nucleares.

(*) Com Ansa.

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