A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta quinta-feira (05/05) que a operação de 38 minutos que acabou com a vida de Bin Laden, foram “os instantes mais intensos” de sua vida, em entrevista coletiva em Roma antes da reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia.
Pesquisa Opera Mundi: envie suas sugestões e críticas ao site
Hillary, quem compareceu diante da imprensa ao lado do ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, reiterou que a batalha contra o terrorismo “não termina com uma morte”, mas é certo que a morte de Bin Laden foi “uma mensagem inequívoca da firme determinação da comunidade internacional de opor-se ao terrorismo”.
Bin Laden – enfatizou – “era o inimigo jurado dos Estados Unidos, um risco para toda a humanidade” e acrescentou que “foi um alvo claro de quase dez anos”.
Perguntada sobre a morte do líder da Al Qaeda, Hillary explicou que “a operação foi realizada pelos melhores profissionais” e ao perguntar se sua morte foi consequência de um erro militar, a secretária de Estado respondeu: “o esforço claro era colocar fim a sua liderança no terrorismo”.
Leia mais:
Obama matou Osama. E agora?
Charge: O herói norte-americano
Para Patriota, Bin Laden estigmatizava o mundo árabe
Foto de Bin Laden morto é falsa, diz imprensa internacional
Obama anuncia morte de Bin Laden e diz “a justiça foi feita”
Mistérios e versões contraditórias rondam detalhes sobre a morte de Bin Laden
Casa Branca admite que Bin Laden não estava armado no momento de sua morte
Wikileaks: preso de Guantánamo revelou informações sobre Bin Laden após tortura
“Não darei nenhum detalhe sobre a operação”, declarou, mas “não tenho nenhuma dúvida de que com a sua morte o mundo será mais seguro”. Acrescentou que a relação com o Paquistão nem sempre é fácil, mas que os EUA continuarão com seu “apoio ao povo paquistanês”.
“Colaboramos com o Paquistão na luta contra o terrorismo, mas Osama bin Laden não é o único líder tirado da cena graças a colaboração entre Estados Unidos e Paquistão”, afirmou.
Na busca de uma solução política para crise líbia reuniram-se nesta quinta em Roma representantes de 22 países e organizações internacionais como a União Europeia (UE), Nações Unidas, Liga Árabe, Organização da Conferência Islâmica (OCI) e o Conselho de Cooperação do Golfo.
Os trabalhos serão precedidos por uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL