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Política e Economia

Nascido na internet, grupo na Espanha promete novas manifestações contra medidas do governo

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Nascido na internet, grupo na Espanha promete novas manifestações contra medidas do governo

Redação

2011-05-17T12:15:00.000Z

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Após realizar uma série de manifestações em diversas cidades da Espanha neste domingo (15/05), a organização espanhola Democracia Real Ya!, que rejeita as reformas propostas pelo governo, anunciou novas mobilizações. Nascido na internet, o movimento ganhou apoio também em Portugal, onde é chamado de "A Rua é Nossa". Os dois países experimentam hoje uma severa crise econômica, causadora de altas taxas de desemprego.

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Efe (15/05/2011)


Manifestação nas ruas de Valência, na Espanha. Mais de 60 cidades ao redor do país europeu

De acordo com informações do site El Digital de Madri, citando o coletivo, cerca de 130 mil pessoas se manifestaram em mais de 60 cidades na Espanha no final de semana. "Organizada por meio das redes sociais e levada a cabo por cidadãos anônimos, as marchas foram um sucesso não somente por terem sido apartidárias e asindicais, como pela força e criatividade dos protesto", afirmou a Democracia Real Ya! em comunicado.

A organização possui mais de 50 mil usuários no Facebook,  mais de 8 mil seguidores no Twitter e um canal no YouTube. "Exigimos democracia real já! Não somos mercadoria nas mãos de políticos e banqueiros. Acusamos os poderes políticos e econômicos pela nossa precária situação e exigimos uma mudança de rumo", diz o perfil do grupo no Facebook.

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Nos protestos em Portugal, conforme informou o site Sol, o FMI (Fundo Monetário Internacional) foi o alvo privilegiado das palavras de ordem dos manifestantes. O órgão financeiro, juntamente com a União Europeia, preparou um pacote de resgate a Portugal a juros de entre 4,25 e 5,25% que ainda não foi aprovado. "Não pagamos", "FMI, fora daqui" e "é o banqueiro que deve aqui dinheiro" foram as frases entoadas pelos manfiestantes portugueses no domingo.


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Política e Economia

Prefeito de Nagasaki defende abolição de armas nucleares

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Em evento em memória às vítimas do ataque nuclear pelos EUA, em 1945, político japonês destaca a ameaça persistente de um bombardeio atômico. A guerra na Ucrânia mostraria que a paz por dissuasão é frágil no mundo

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:03:00.000Z

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A cidade de Nagasaki, no sul do Japão, realizou nesta terça-feira (09/08) um evento em memória às vítimas do bombardeio atômico executado pelos Estados Unidos 77 anos atrás. Durante a cerimônia, o prefeito Tomihisa Taue destacou a ameaça persistente de uma guerra nuclear, afirmando que a guerra na Ucrânia mostra como a paz por meio de dissuasão é frágil.

Em seu discurso no Parque da Paz de Nagasaki, Taue afirmou que a única maneira de salvaguardar o futuro da humanidade é eliminar as armas nucleares, que, enquanto existirem, haverá a possibilidade de serem usadas.

Taue ressaltou que em janeiro os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU haviam prometido num comunicado que uma guerra nuclear jamais seria travada. No entanto, uma das partes, a Rússia, invadiu a Ucrânia apenas um mês depois.

Ainda nos primórdios da guerra em solo ucraniano, o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que a interferência de terceiros resultaria em "consequências nunca antes vistas" – um comentário amplamente interpretado como potencial ameaça nuclear.

"Ameaças de uso de armas nucleares foram feitas, causando arrepios em todo o mundo", disse Taue nesta terça-feira. "O uso de armas nucleares não é um 'medo infundado', mas uma crise tangível e presente", e um cataclismo nuclear poderia surgir por meio de avaliações equivocadas, avarias ou ataques terroristas.

O prefeito de Nagasaki apontou que, em vez de iniciar guerras, a humanidade precisa nutrir "uma cultura de paz que espalhe confiança, respeite os outros e busque soluções por meio do diálogo".

O evento em memória às vítimas do ataque nuclear americano a Nagasaki também contou com a presença do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, que exortou: "Embora enfrentemos um grave ambiente de segurança, devemos buscar a extinção das armas nucleares e fazer de Nagasaki o último local de ataque nuclear."

Oficialmente, o Japão renunciou à posse, produção ou hospedagem de armas nucleares. No entanto, em 2010 um inquérito revelou que houve acordos secretos com os americanos nas décadas após a Segunda Guerra Mundial, e armas nucleares americanas foram armazenadas em bases militares até meados da década de 1970.

Recentemente, legisladores japoneses propuseram a possibilidade de compartilhar com os EUA um acordo semelhante ao da Alemanha – no qual membros da Otan que não possuem bombas atômicas podem participar do processo de planejamento do uso das armas.

Daisuke Urakami/Yomiuri Shimbun/AP Photo/picture alliance
Presentes em evento rezaram às 11:02h (horário local), momento em que a bomba atingiu Nagasaki em 9 de agosto de 1945

Era para ter sido Kyoto, não Nagasaki

A cerimônia desta terça-feira em Nagasaki contou ainda com a presença de sobreviventes e dignitários estrangeiros, bem como de membros da sociedade local. Todos participaram de um momento de silêncio às 11:02h (horário local), o momento exato em que a bomba detonou em Nagasaki, em 9 de agosto de 1945.

Naquela data fatídica, a cidade portuária foi arrasada por uma explosão que causou até 80 mil mortes – cerca de metade no dia do ataque e o restante nos meses subsequentes, em decorrência de queimaduras, ferimentos e enfermidades causadas pela radiação. A situação foi agravada pelos efeitos de doenças e desnutrição.

O ataque a Nagasaki ocorreu apenas três dias após o primeiro ataque com bomba nuclear da história mundial, contra Hiroshima. Esse bombardeio foi ainda mais letal, ceifando, ao todo, mais de 140 mil vidas.

Little Boy, Fat Boy

Na época, os Estados Unidos estavam testando dois tipos diferentes de bombas nucleares: Little Boy, lançada sobre Hiroshima, estava cheia de urânio, enquanto Fat Boy, lançada sobre Nagasaki, estava repleta de plutônio. A bomba detonada em Nagasaki era, de fato, a mais poderosa das duas, mas causou menos danos por o terreno da cidade portuária ser mais irregular.

O Japão anunciou formalmente sua rendição uma semana após o ataque a Nagasaki, em 15 de agosto de 1945. O acordo foi assinado em 2 de setembro, encerrando a Segunda Guerra.

No sábado, data comemorativa do bombardeio de Hiroshima, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a humanidade estava brincando "com uma arma carregada" em meio ao aumento da possibilidade de um desastre nuclear.

Em uma mensagem lida em japonês na cerimônia desta terça-feira, Guterres afirmou que "nestes tempos de alta tensão e baixos níveis de confiança, devemos nos apegar às lições de Nagasaki".

Nagasaki não era o alvo inicial para o segundo bombardeio atômico dos Estados Unidos no Japão, mas sim Kyoto. Contudo a cidade secular foi removida da lista de alvos em parte porque o então secretário de Guerra dos EUA, Henry Stimson, passara a lua-de-mel lá, décadas antes. Na época, Stimson disse que Kyoto era um importante centro cultural que "não deve ser bombardeado".

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