Islândia estuda vender cigarros somente com receita médica
Islândia estuda vender cigarros somente com receita médica
O parlamento islandês vai debater um projeto de lei que propõe o fim da venda de tabaco em estabelecimentos como bares e bancas de jornal. A ideia é restringir a distribuição dos maços de cigarro a farmácias e controlar o consumo, vendendo somente aos viciados. Inicialmente, os cigarros poderiam ser vendidos apenas a maiores de 20 anos e, mais tarde, apenas com receita médica. As informações são do jornal The Guardian.
Leia mais:
Fumo é proibido em parques e praias de Nova York
Cristina Kirchner sanciona lei antifumo
OMS: tabaco matará 6 milhões este ano, sendo 10% não fumantes
Estudo comprova que nicotina reduz o apetite
Philip Morris entra na Justiça para barrar lei australiana que proíbe marcas nas caixas de cigarro
A proposta faz parte de um plano em curso há 10 anos para acabar com o fumo em todos os lugares públicos, incluindo espaços abertos e até dentro de carros com crianças. As pessoas poderiam fumar os cigarros perscritos por seus médicos em determinados locais, como em casa.
Se a proposta for aprovada, o tabaco ficaria mais barato, pois os impostos seriam eliminados. "De acordo com o nosso plano, os fumantes que receberem receitas médicas serão aqueles diagnosticados como viciados. Acreditamos então que o governo não deve cobrar imposto deles", explicou ao jornal o presidente da Sociedade Islandesa de Cardiologia, que apoia a proposta.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
Javier Milei nomeia ‘rabino pessoal’ como embaixador da Argentina em Israel
Shimon Axel Wahnish foi responsável por apresentar a Torá ao novo presidente argentino, que não é judeu; sem experiência diplomática, o religioso desembarcará no Oriente Médio em meio à intensa guerra israelo-palestina
O presidente da Argentina, Javier Milei, nomeou seu “rabino pessoal”, Shimon Axel Wahnish, como o embaixador do país em Israel que desembarcará no Oriente Médio em meio à intensa guerra do Estado israelense contra o povo palestino.
No último domingo (10/12), dia da posse, Wahnish foi apresentado ao ministro das Relações Exteriores israelense, Eli Cohen, que também esteve presente no evento, em Buenos Aires.
À noite, durante a cerimônia inter-religiosa que aconteceu na Catedral Metropolitana, Wahnish confirmou a notícia ao entregar sua mensagem a Milei, diante de representantes de outras religiões. O rabino citou os Salmos. “A coragem humana consiste na capacidade de cair e levantar-se. E, como argentinos, sabemos disso. É preciso levantar e começar de novo”, afirmou.
O novo embaixador, sem experiência diplomática, foi o responsável por apresentar o estudo da Torá ao novo mandatário argentino e é membro reconhecido da comunidade judaico-marroquina no país sul-americano.
Milei não é judeu, mas estuda o livro sagrado do judaísmo desde 2021.

Twitter/Urgente24.com
Shimon Axel Wahnish, "rabino pessoal" de Milei, é o nomeado embaixador da Argentina em Israel
Após vencer as eleições presidenciais, no final de novembro, o presidente argentino visitou o túmulo de um rabino em um cemitério no bairro do Queens, em Nova York, em forma de “agradecimento” pelo triunfo. O local é onde estão enterrados os restos mortais do rabino de origem ucraniana Menachem Mendel Schneerson.
A embaixada da Argentina em Israel estava vaga desde que o ex-governador de Entre Ríos, Sergio Urribarri, foi condenado por corrupção e renunciou ao cargo em abril de 2022.. Agora Wahnish assumirá a função em um momento delicado em virtude da guerra de Israel contra o povo palestino.
Durante a campanha eleitoral, Milei havia anunciado planos para declarar o Hamas como uma "organização terrorista" e transferir a embaixada argentina para Jerusalém. No último debate realizado antes das eleições presidenciais, o novo mandatário havia também manifestado “solidariedade com Israel e seu pleno direito de proteger seu território dos terroristas”.