O vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, informou nesta segunda-feira (25/07) que os estudos realizados nos restos mortais de Simón Bolívar, exumados em junho de 2010, não chegaram a uma conclusão sobre a causa de sua morte.
Jaua disse que os estudos realizados “não permitem conhecer as causas da morte e, menos ainda, respaldar as teorias de assassinato, ainda que fica aberta a possibilidade de envenenamento não intencionado por arsênico ou cantaridina”.
No entanto, segundo o vice-presidente, “os estudos concluíram que o Libertador (como Bolívar é conhecido no país) era magro, destro e gozou de boa alimentação”.
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Jaua lembrou que o revolucionário morreu aos 47 anos e que a investigação revelou que ele media cerca de 1,65 metros.
O presidente Hugo Chávez, por meio de um contato telefônico, pediu que a divulgação das investigações fosse transmitida pelo rádio e pela televisão. O mandatário, no entanto, afirmou acreditar que Bolívar foi assassinado, mesmo sem ter provas.
Na semana passada, o jornal venezuelano Últimas Noticias chegou a afirmar que a morte de Bolívar teria sido causada por um desequilíbrio na quantidade de água no corpo.
O revolucionário morreu na cidade de Santa Marta, na Colômbia, em 17 de dezembro de 1830. Seus restos foram exumados em 15 de julho de 2010 por ordem do 19° Tribunal de Controle de Caracas.
A versão divulgada até então era de que ele tinha falecido em decorrência de uma tuberculose, mas acreditava-se que ele tinha sido assassinado.
O anúncio acontece no dia seguinte ao aniversário de Bolívar. Ontem, Chávez, por ocasião da data, declarou que a essência de Bolívar pode ser percebida por todos os lados.
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