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Política e Economia

Brasil segue maioria do Conselho de Segurança da ONU e condena Síria por repressão

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Brasil segue maioria do Conselho de Segurança da ONU e condena Síria por repressão

Agência Efe

2011-08-03T20:40:00.000Z

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O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou nesta quarta-feira (03/08) o regime da Síria pela "violenta repressão" do governo de Damasco contra a população civil, que se insurge em protestos populares. O documento pediu o fim imediato da violência. Todos os 15 integrantes do Conselho, incluindo o Brasil e com exceção do Líbano, apoiaram o documento.

Após dois meses de impasse, os países-membro chegaram a um consenso para expressar a condenação unificada das "violações generalizadas dos direitos humanos e do uso da força contra os civis por parte das autoridades sírias", segundo o texto aprovado.

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O Conselho de Segurança pediu nessa declaração, lida pelo presidente rotativo do órgão, o embaixador indiano Hardeep Singh Puri, "o fim imediato de toda a violência" e pediu "a todas as partes que ajam com a máxima moderação" e que evitem "as represálias, inclusive os ataques contra as instituições do Estado" sírio.

A única voz dissonante foi a do Líbano, cujo representante no principal órgão de decisões da ONU explicou que Beirute "se desvincula da declaração porque ela não aborda a atual situação" da Síria. “O coração do povo libanês está com os sírios”, disse o representante do país, que também disse lamentar "profundamente a morte de inocentes" na nação vizinha.

O texto aprovado também solicita às autoridades do país árabe "o completo respeito aos direitos humanos" e que cumpram "com suas obrigações sob as respectivas leis internacionais", ao passo que indica que "os responsáveis da violência deverão prestar contas" por suas ações.

O Conselho lamentou em sua declaração "a falta de progressos" na execução dos "compromissos de reforma anunciados pelas autoridades sírias" e pediu ao governo do presidente Bashar al Assad que cumpra com as promessas anunciadas em diversas ocasiões desde que começaram os protestos da população.

Além disso, os membros do Conselho afirmaram que "a única solução à atual crise na Síria é um processo político interno sem exclusões com o objetivo de responder efetivamente às aspirações legítimas e às preocupações da população".

Esse processo deve dirigir, segundo expressou o Conselho de Segurança, a um cenário de "plenário exercício das liberdades fundamentais para toda a população, inclusive a liberdade de expressão e de assembleia pacífica".

Além disso, solicitou-se às autoridades sírias para "aliviar a situação humanitária nas áreas em crise cessando o uso da força contra as cidades afetadas e permitindo, assim, o acesso rápido e sem impedimentos das agências e dos funcionários humanitários internacionais".

"Pedimos às autoridades que cooperem com o Escritório do Alto Comissário dos Direitos Humanos da ONU", acrescenta a declaração do Conselho, cujos membros solicitaram ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que os informe sobre a situação na Síria em uma semana.

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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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