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Política e Economia

Oposição anuncia morte de filho de Kadafi; governo nega

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Oposição anuncia morte de filho de Kadafi; governo nega

Daniella Cambaúva

2011-08-05T11:50:00.000Z

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Khamis Kadafi, um dos filhos do chefe de governo da Líbia, Muamar Kadafi, teria sido assassinado por homens da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na cidade de Zliten. As informações são atribuídas ao porta-voz da oposição a Kadafi,  Mohammed Zawawi, citado pelas agências de notícias internacionais.

O porta-voz afirmou nesta sexta-feira (05/08) que soube da morte do filho de Kadafi por meio de "informações fornecidas por espiões". Além de Khamis, mais 31 teriam morrido nos ataques da OTAN contra Zliten, a 150 quilômetros de Trípoli, a capital líbia.

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"Durante a noite, um avião da OTAN executou um ataque contra um centro de comando das forças de Kadafi. Trinta e dois homens morreram, entre eles Khamis", afirmou Zawawi, segundo a agência de notícias AFP.

No entanto, Mussa Ibrahim, um porta-voz do governo entrevistado pela agência de notícias Reuters negou a morte de Khamis. Segundo ele, trata-se de um "truque sujo" para desviar as atenções da imprensa e da comunidade internacional, já que civis morreram em Zliten no bombadeio de quinta-feira (04/08). A OTAN ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Khamis comandava uma das brigadas mais eficazes das tropas leais ao pai e organizava operações na frente de Zliten.

De acordo com a AFP, o bombardeio aconteceu ontem, horas depois de um grupo de jornalistas vindos de Trípoli ter visitado Zliten, em uma viagem organizada pelo governo. O grupo teria constatado que aquela região permanecia sob controle das forças de Kadafi.

Um relato da correspondente da BBC na Líbia Orla Guerin confirma essa versão. Ela disse ter sido levada a Zliten por autoridades do governo, disse que o centro da cidade estava sob o controle das forças leais ao líder líbio, e que depois "ouviu repetidas explosões na cidade, e que os insurgentes estavam próximos da localidade". Segundo a BBC, Orla Guerin conta também que assistiu ao funderal de uma mulher e de dois de seus filhos, mortos pela OTAN.

Em 29 de abril deste ano, o governo informou que um ataque aéreo da OTAN matou Saif Al Arab, 29 anos, filho mais velho de  Kadafi, e três de seus netos. Saif Al Arab era civil, estudava na Alemanha e estava em Trípoli para o que parecia ser uma reunião de família, em meio aos conflitos.

A OTAN assumiu o controle das operações na Líbia em 27 de março deste ano, sob o pretexto de "proteção da população civil líbia", o que implica em promover ataques contra alvos terrestres.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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