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Vaticano expressou preocupação com líderes esquerdistas na América Latina, revela Wikileaks

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Vaticano expressou preocupação com líderes esquerdistas na América Latina, revela Wikileaks

Thaís Romanelli

2011-08-25T19:27:00.000Z

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A eleição de presidentes esquerdistas na América Latina preocupou o Vaticano, conforme mostrou um documento diplomático escrito em 2007 e divulgado pelo Wikileaks. Em conversas entre o ex-embaixador norte-americano Francis Rooney no país e o cardeal argentino Leonardo Sandri, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi definido como "um perigo para os governos da América Latina".

Segundo o despacho, Rooney e Sandri compartilhavam a ideia de que a Venezuela exerce um "influência nefasta" na região e ambos demonstraram "preocupação com Chávez e os outros esquerdistas".

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Para o Vaticano, os presidentes de esquerda que governam países da América Latina, como Chávez e os irmãos Fidel e Raúl Castro, em Cuba, estão "conectados entre si". De acordo com Sandri, que também era prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais no Vaticano, o assunto despertou a preocupação do próprio Bento XVI, que na mesma época visitou o Brasil.

Para o embaixador norte-americano, as opiniões de Sandri sobre a América Latina e especificamente sobre a Venezuela têm "grande influência" no Vaticano, já que o cardeal foi núncio apostólico no país.

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Já Sandri afirmou que se convenceu do perigo que Chávez representa no momento em chegou em Caracas. Para ele, o presidente venezuelano adotou uma linha "mais dura" do que a embaixada norte-americana na época.

O Vaticano, por sua vez, concorda com a "periculosidade" do presidente venezuelano e de seus aliados esquerdistas, mas considera "extremamente complicado" lidar com a situação.

Em razão disso, a Santa Sé não mudou seu posicionamento diante da Venezuela, pois segundo o cardeal, a melhor estratégia é não contrariar Chávez. Mesmo assim, Sandr elogiou a iniciativa dos EUA de ajudar diretamente a Igreja Católica venezuelana como forma de neutralizar a influência do presidente venezuelano.

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Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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