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Política e Economia

Político chileno diz que filhos fora do casamento são causa de crise educacional

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Político chileno diz que filhos fora do casamento são causa de crise educacional

Thaís Romanelli

2011-08-26T14:57:00.000Z

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"O Chile é um país sem família", disse o secretário de governo da província de Bio Bio, Víctor Lobos, durante congresso na Universidade San Sebastián. Para ele, os filhos fora do casamento são o motivo do anarquismo e das "manifestações com ódio" que vêm acontecendo no país no último mês a favor de melhorias na educação.

"Uma criança que não recebeu nada, que não recebeu afeto, que não recebeu carinho de um pai, uma mãe, nem a proteção deles, se manifesta nas ruas com ódio, com ressentimento, pois ele não tem nenhum valor que o permita viver em um mundo com certa estabilidade", afirmou.

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Segundo dados apresentados durante o congresso "Desenvolvimento Humano para Concepción: desafios pendentes", atualmente 65% dos filhos são crianças nascidas fora de casamentos. "Nunca imaginei que a cifra ia chegar a 65%, ou seja, hoje em dia o Chile é um país sem família, sem o núcleo familiar básico, tradicional", afirmou Lobos.

Segundo ele, há anos atras, quando o número de filhos fora de casamentos chegava apenas a 40%, o dado já o impressionava. "Eu previ que isso iria causar problemas sociais no Chile. O que preocupa também é chegar ao extremo, que é o anarquismo", concluiu.

Protestos

Na noite de quinta-feira (25/08), um jovem de 16 anos foi morto pela polícia no segundo dia de greve geral proposto pela principal força sindical do país, a CUT (Central Unica dos Trabalhadores).

Segundo os vizinhos, citados por agências de notícias internacionais, o garoto foi morto em um subúrbio de Santiago onde aconteciam os distúrbios. A polícia não confirmou a causa da morte, mas disse que abrirá uma investigação sobre o caso.

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Os protestos também foram marcadas por saques, barricadas e violência por parte da polícia contra os manifestantes, de acordo com a imprensa local.

"O governo espera que o assunto seja resolvido rapidamente e que a morte do jovem seja esclarecida", disse o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, na manhã desta sexta-feira (26/08).

Segundo ele, nos últimos três dias 1.394 pessoas foram detinas em todo o país. Estima-se que 53 civis e 153 policiais tenham ficado feridos nos distúrbios.


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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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