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Governo chileno adia reunião com líderes estudantis para sábado

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Governo chileno adia reunião com líderes estudantis para sábado

Daniella Cambaúva

2011-08-30T16:46:00.000Z

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Atualizado às 14h21

A esperada reunião entre o governo chileno e movimentos estudantis programada para esta terça-feira (30/08), foi adiada para este sábado (03/09). O objetivo do encontro é definir um plano de ação que esteabeleça investimentos e mudanças no setor, colocando um ponto final nos protestos organizados pelos estudantes, que já duram três meses e mobilizaram todo o país.

O anúncio da nova data foi feito pelo ministro da Educação, Felipe Bulnes. As informações são da Agência de notícias Associated Press e da rádio BiobioChile.

MAis cedo, o secretário-geral do governo, Andrés Chadwick, informou o adiamento aos estudantes que participariam das negociações, sem explicar o motivo do adiamento. Entretanto, garantiu que o presidente Sebastián Piñera estará presente, e que a reunião será realizada no Palácio La Moneda.

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O ministro da Educação, Felipe Bulnes, sinalizou que o encontro poderia acontecer nos próximos dias e disse estar trabalhando para encontrar uma nova data. "Estamos chamando ao diálogo, e isso supõe um acordo entre os diferentes envolvidos. Precisamos procurar o dia em que as agendas sejam compatíveis”, afirmou ao jornal El Mercurio.

"Estou muito esperançoso de que será durante esta semana. Na quarta-feira, na quinta ou na sexta-feira”, disse Bulnes.

Efe

Governo afirma que espera realizar a reunião ainda neste semana, no Palácio La moneda

Os estudantes exigem do governo garantias sobre os 12 pontos considerados essenciais para a reforma da educação no Chile, como mais investimentos no setor e garantias de ensino superior gratuito. O governo já apresentou três propostas, mas os estudantes e os professores não aceitaram nenhuma, qualificando-as de "insuficientes".

Nesta segunda-feira (29/08), os estudantes decretaram um dia de luto em homenagem ao estudante Manuel Gutierrez, de 16 anos, morto por uma bala durante a paralisação geral na semana passada, em um subúrbio de Santiago.

Por sua vez, o Ministério do Interior anunciou a baixa do general Sergio Gajardo, chefe da polícia de Santiago que, na ocasião, descartou qualquer possibilidade de participação dos policiais na morte do estudante,sem sequer abrir investigação. O ministério afirmou que o oficial "se precipitou".

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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