Pérez Molina lidera primeiros resultados oficiais das eleições na Guatemala
Pérez Molina lidera primeiros resultados oficiais das eleições na Guatemala
O general reformado Otto Pérez Molina, candidato à Presidência do PP (Partido Patriota), lidera a apuração, segundo as primeiras apurações oficiais das eleições gerais, que aconteceram no domingo (11/09) na Guatemala.
O TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) informou em seu primeiro boletim de resultados oficiais desta segunda-feira (12/09) que, apurados 2,20% das 16.668 urnas, Pérez Molina tem 37,16% dos votos, seguido pelo advogado Manuel Baldizón, da Líder (Libertad Democrática Renovada), com 24,11%.
Leia mais:
Guatemaltecos vão às urnas para escolher futuro presidente do país
Seria uma benção ter uma base dos EUA na Guatemala, diz candidato à Presidência
Eleição na Guatemala: Para candidata esquerdista, vitória de ex-general seria 'perigosa'
Segundo as autoridades, a apuração começou imediatamente em todos os centros de votação após o fechamento dos 2.500 colégios eleitorais. Segundo a presidente do TSE, María Eugenia Villagrán, a eleição ocorreu de forma ordenada, exceto por alguns incidentes.
Em algumas comunidades, denúncias de transporte de eleitores e compra de votos foram feitas. Nesta eleição, os guatemaltecos irão eleger o próximo presidente e vice-presidente, 158 deputados para o Congresso e 20 para o Parlamento Centro-Americano, assim como 333 membros municipais.
Caso nenhum dos candidatos obtenha 50% mais um dos votos válidos, algo que não ocorreu na história recente do país, será necessário um segundo turno no dia 6 de novembro.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação
Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU
A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.
O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui.
“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa.
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”.

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo
“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.