As bolsas de valores ao redor do mundo tiveram o segundo dia consecutivo de bons resultados. Na Europa, empurrado por commodities e o setor bancário, o mercado financeiro teve alta. No Brasil, a BM&F Bovespa, depois de oscilações ao longo da tarde, atingiu a maior pontuação no ano. Em Nova York, também houve valorização, com a ajuda do preço recorde do ouro.
Impulsionadas pelas commodities, principalmente os metais, e pelo setor bancário, as bolsas europeias registraram os maiores ganhos em seis semanas.
O cobre voltou a operar em alta, com crescimento de 2,15%. Papéis de empresas do setor, como Fresnillo, Vedanta Resource e Kazakhmys lideraram os ganhos em Londres, com 9,93%, 9,10% e 9,08%, respectivamente.
No segmento bancário, as ações do Royal Bank of Scotland subiram 2,66%.
O resultado ajudou a Bolsa de Valores da capital inglesa a encerrar o pregão com valorização de 2,26% em seu principal indicador, o FTSE-100, que alcançou 5.138 pontos. Por sua vez, o FTSE-250 subiu 2,43%, para 9.201 pontos.
Em Paris, a bolsa subiu 2,59% e fechou a 3.770 pontos. A maior variação percentual positiva foi da Credit Agricole, com alta de 7,83%, depois do anúncio da recomendação da Merrill Lynch de comprar suas ações. Também tiveram bons resultados os papéis do Dexia, com crescimento de 4,7%.
A Bolsa de Frankfurt apresentou alta de 2,70%, atingindo 5.658 pontos. Os bancos lideraram os ganhos, com destaque para o Commerzbank (4,18%) e o Deutsche Bank (3,89%).
O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão subiu 2,75% e fechou a 23.459 pontos. O índice geral FTSE Italia All-Share ganhou 2,64%, para 23.940 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 cresceu 260 pontos (2,25%) e encerrou em 11.817 pontos.
América
A Bolsa de Nova York registrou hoje sólidos ganhos pelo segundo dia consecutivo. O Dow Jones Industrial subiu 1,37%, em um pregão propício para as matérias-primas, incluindo o ouro, que alcançou preço recorde: com a onça-troy (31,104 gramas) sendo cotada a US$ 1.043,77, o maior valor desde março de 2008.
O índice seletivo S&P 500 também cresceu 1,37% e o Nasdaq ganhou 1,71%.
Em São Paulo, a terça-feira foi marcada por oscilações. O dia começou em alta e chegou a operar em queda durante algumas horas, antes de subir novamente e encerrar o pregão em 0,48%, renovando o recorde de pontos do ano: 62.670 pontos.
“O fluxo pela manhã estava bem mais positivo, o cenário como um todo estava melhor. O euro subiu forte mais cedo, reduzindo a alta perto do fim dos negócios. O real acompanhou esse movimento e perdeu um pouco de fôlego também”, avaliou sobre as oscilações do dia, gerente de câmbio do banco Prosper, Jorge Knauer, à Agência Reuters.
O dólar fechou o dia em queda, atingindo a menor marca do ano (1,75 reais).
Na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Comércio de Buenos Aires fechou em alta de 2,35%, aos 2.101 pontos. O Índice Geral da bolsa da capital argentina subiu 1,93%, enquanto o Merval 25 avançou 2,23%.
O giro financeiro em ações somou 82,5 milhões de pesos argentinos (21,5 milhões de dólares). No mercado cambial, o dólar se manteve estável e fechou a 3,82 pesos argentinos para a compra e a 3,85 pesos argentinos para a venda.
O índice IGBC da Bolsa de Valores de Bogotá subiu 1,07%, a 11.376 pontos, enquanto o Índice da Bolsa de Caracas caiu 24,21 pontos (0,05%) e fechou a 51.433 pontos.
Ásia
As principais bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, estimuladas por ações locais e uma melhora na avaliação do setor bancário norte-americano, razão das perdas das últimas sessões.
O índice japonês subiu 0,18%, para 9.691 pontos. O estímulo do dia veio com os papéis do grupo financeiro Mitsubishi, depois de o Goldman Sachs elevador sua recomendação para bancos dos Estados Unidos.
O mercado de Hong Kong saltou 1,87%, puxado pela alta dos preços das commodites. A bolsa de Xangai segue fechada até sexta-feira, devido a feriado na China.
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