O congresso peruano aprovou nesta quinta-feira (15/09) a formação de uma comissão para investigar possíveis irregularidades cometidas durante o governo do ex-presidente Alan García (2006-2011).
A iniciativa, chamada de “mega investigação”, foi aprovada por 110 a favor, nenhum contra e duas abstenções.
A comissão quer identificar possíveis infrações à Constituição, crimes de enriquecimento ilícito e atos de corrupção, entre outros, cometidas pelo ex-presidente, que deixou o cargo em 28 de julho.
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O grupo multipartidário, que terá um prazo de 365 dias para entregar os resultados de trabalho, buscará encontrar e comprovar as possíveis irregularidades, geradas especialmente a partir de decretos de urgência e de secretos legislativos que teriam permitido lesivas concessões de recursos do Estado.
Também serão avaliadas PPPs (Parcerias Público-Privadas) em projetos de irrigação, geração e fornecimento de energia, construção de rodovias e obras de infraestrutura em geral.
Ainda serão investigadas irregularidades em relação à redução de penas e à possível existência de uma rede ilícita de criminalidade, como nos casos de grampos telefônicos.
Por tudo isso, também passarão por averiguação o ex-chefe do gabinete, Jorge del Castillo Gálvez, e os ex-ministros do Transporte, Enrique Cornejo Ramírez, da Saúde, Hernán Garrido Lecca, e da Justiça, Aurélio pastor Valdivieso.
Os parlamentares do Partido Aprista, o mesmo de Alan García, afirmaram que a legenda não teme a investigação e solicitaram precisão para os casos que serão analisados.
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