A presidente da Confech (Confederação de Estudantes do Chile), Camila Vallejo, ratificou a convocação para uma greve geral na próxima quinta-feira (22/09) e afirmou que novas estratégias de mobilização estão sendo estudadas pelo setor estudantil.
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Vallejo ressaltou que, diante da pouca flexibilidade do governo, “uma nova estratégia de mobilização” está sendo discutida “em nível nacional”. Segundo ela, o movimento estudantil está considerando promover novas manifestações que “não nos prejudiquem como estudantes nem a nossas organizações”.
O presidente Sebastián Piñera afirmou recentemente que 70 mil alunos, que representam 2% do total de 2,5 milhões de secundaristas do país, perderão o ano letivo por conta da greve e dos protestos que vêm sendo realizados nos últimos quatro meses.
Desta forma, vários alunos que estavam mobilizados foram obrigados a voltar às aulas para poderem terminar o semestre até o dia 7 de outubro, prazo definido pelo governo chileno para o fim do período escolar.
“Nunca pensamos, nunca imaginamos que o governo iria jogar tão sujo neste processo”, opinou a líder estudantil.
Segundo ela, “o governo perdeu uma oportunidade histórica de propiciar um espaço de discussão, de trabalho com garantias mínimas (…) que possibilitariam solucionar este conflito”.
As universidades chilenas devem informar nesta quarta-feira (21), quase duas semanas antes do prazo para finalizar o semestre, o nome dos alunos que já perderam o ano.
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