Na esteira da divulgação de dados econômicos positivos nos Estados Unidos e no Brasil, o mercado financeiro do continente americano encerrou hoje (15) as atividades em alta, com exceção do Chile.
Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,47%, com 10.062 pontos, nova máxima para o ano, e o Nasdaq, indicador da bolsa eletrônica, ficou praticamente estável, com 0,05%.
Em São Paulo, a BM&FBovespa teve o quinto pregão consecutivo de lucros, registrando 66.703 pontos, a máxima do ano, com 0,76%. O volume financeiro somou 6,34 bilhões de reais.
Enquanto isso, o dólar não para de cair no Brasil. A cotação comercial para venda recuou pelo terceiro dia seguido, em baixa de 0,18%, a R$ 1,701. Na semana, a queda já passa dos 2%, e no ano, dos 27%.
Segundo o analista Alex Agostini, da Austing Rating, o fluxo segue positivo para a bolsa, na mesma tendência dos dias anteriores. “Hoje foi a continuação do otimismo de ontem [quando bons indicadores foram mostrados] e houve ausência de números negativos, além do lançamento de dados corporativos trimestrais”, afirmou.
Nos Estados Unidos, os principais resultados apresentados foram: pedido de seguro- desemprego, que ficou abaixo do estimado, e desempenho de empresas como a Google, que informou ter tido o maior crescimento consecutivo nas receitas em mais de um ano, além de aumento do lucro líquido trimestral: 1,64 bilhão de dólares no terceiro trimestre, ante 1,29 bilhão no período anterior.
No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista subiu 0,7% em agosto, em comparação com o mês anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A Petrobras refletiu a sétima alta consecutiva do preço do barril de petróleo, avaliado agora em 77,58 dólares. Os papéis preferenciais subiram 1,24%, para 36,60 reais.
Fecharam o pregão em alta também o índice Merval, da bolsa argentina, com 0,03%, e o IPC da Bolsa do México, 0,44%. A exceção foi a Bolsa de Santiago, em queda de 0,74%.
Europa
Ao contrário do mercado americano, as bolsas europeias encerraram o pregão de hoje em baixa. O índice da Bolsa de Londres, o FTSE-100, fechou com queda 0,63%; em Frankfurt, as perdas foram de 0,40%. Tiveram resultados negativos também Madri, com 0,18%, e Milão, com 0,03%. A exceção foi Paris, que fechou com leve alta de 0,03%.
Segundo Alex Agostini, os investidores preferiram a realização de lucros a ficar com as ações no mercado para esperar os resultados nos Estados Unidos, já que, pela manhã, foram divulgados dados negativos de algumas empresas como Citigroup.
A Nokia, por exemplo, maior fabricante de celulares do mundo, relatou prejuízo trimestral líquido pela primeira vez desde 1996, alegando queda na demanda.
”Não é uma queda preocupante. É normal a realização de lucro em período de grande volume de investimentos”, afirmou.
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