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Política e Economia

Interpol adotará procedimentos brasileiros para foragidos internacionais

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A entidade não tinha um documento que servisse de orientação para todos os países-membros

Alex Rodrigues

2011-11-01T16:20:00.000Z

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A bem-sucedida experiência brasileira na prisão de criminosos internacionais motivou a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) a adotar o Manual Brasileiro de Investigações de Fugitivos como modelo a ser seguido pelos 190 países que a integram. Até hoje, a entidade não tinha um documento que servisse de orientação para todos os países-membros.
 
Elaborado e adotado pela Polícia Federal brasileira desde 2002, o documento brasileiro contém técnicas de investigação, como a identificação biométrica, análise de perfis criminológicos e psicológicos e o rastreamento de criminosos por meio da chamada “difusão vermelha”, relação na qual as autoridades judiciais dos países-membros da Interpol inscrevem os nomes, as fotos e informações que possam levar à prisão e à extradição de foragidos internacionais.
 
Segundo a PF, a edição do manual, com a compilação dos principais procedimentos policiais, ajudou o Brasil a promover importantes capturas, como as do israelense condenado à prisão perpétua por torturar crianças Elior Noam Hem (preso em junho deste ano, em São Paulo), do norte-americano Shalon Weiss, considerado o maior estelionatário do mundo e dos traficantes colombianos Juan Carlos Abadía e Mery Valencia.
 
Ainda de acordo com a PF, o número de criminosos foragidos presos em território brasileiro aumentou nos últimos anos, registrando uma média aproximada de 50 prisões/ano desde 2008. Só nos dez primeiros meses deste ano foram capturados 44 estrangeiros procurados pela Justiça. Durante todo o ano passado foram 51 e, em 2009, 58. Segundo a PF, o Brasil está entre os dez países que mais prendem pessoas procuradas pela Interpol. Não há, contudo, dados oficiais que permitam concluir que o país passou a ser mais ou menos procurado por foragidos nos últimos anos.
 
A versão adaptada do manual brasileiro será lançada hoje (1º), durante a Assembleia Geral da Interpol, que será realizada em Hanói, capital do Vietnã. Inicialmente, a publicação será traduzida para o inglês e para o espanhol. Versões em outros idiomas deverão ser publicadas em seguida.

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Política e Economia

Tribunal Constitucional da Bolívia rejeita recurso de Jeanine Áñez

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Ex-presidente autoproclamada do país também é julgada por suas ações como segunda vice-presidente da Câmara Alta boliviana, que contribuíram para que assumisse o governo de forma irregular em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:53:36.000Z

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O Tribunal Constitucional da Bolívia (TCB) rejeitou, na última quinta-feira (26/05), um recurso de inconstitucionalidade apresentado pela defesa de Jeanine Áñez em um dos casos em que está sendo julgada. A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça boliviano, Iván Lima.

A ex-presidente autoproclamada do país está presa desde março de 2021, acusada de crimes de conspiração, terrorismo e sedição por sua participação nas ações que forçaram a renúncia do ex-mandatário Evo Morales em 2019.

Além disso, Áñez ainda é réu em outro caso, chamado "Golpe de Estado II", acusada de violar deveres e resoluções contrárias à Constituição. A defesa da ex-senadora entrou com um recurso, em uma audiência no dia 29 de abril, apontando inconstitucionalidade na acusação, tese que foi rejeitada pelo TCB.

O Tribunal de Sentença do país havia suspendido a audiência do segundo julgamento contra Áñez no início de maio, enquanto esperava um pronunciamento do tribunal, e no dia 12 de maio o Primeiro Juízo de Sentença Anticorrupção de La Paz decidiu não promover a ação de inconstitucionalidade apresentada por Áñez.

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Jeanine Áñez responde à acusações referentes a suas ações enquanto ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara Alta

Na última quarta-feira (25/05), a defesa da ex-presidente autoproclamada chegou a declarar que o recurso havia sido admitido "em parte", mas o ministro Lima informou que o documento foi rejeitado. 

De acordo com o períodico El Deber, o ministro da Justiça afirmou que a ação não cumpriu os “requisitos necessários para uma análise e pronunciamento substanciais” da corte por não oferecer uma “base jurídico-constitucional que exponha de forma concreta a contradição das normas constitucionais invocadas".

"O Tribunal Constitucional já notificou que a ação específica de inconstitucionalidade apresentada pela defesa da senhora Áñez em relação aos crimes pelos quais ela está sendo julgada foi rejeitada pela Comissão de Admissão do Tribunal", afirmou Lima durante uma coletiva de imprensa.

Iván Lima também explicou, durante a coletiva, que com a decisão do Tribunal Constitucional, o Primeiro Tribunal de Justiça Anticorrupção de La Paz pode restabelecer um julgamento contra Áñez e pronunciar uma sentença.

(*) Com Telesur e ABI.

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