A procuradora-geral de Cuba, Gladys Bejerano, disse neste domingo (19/02) que o governo cubano combate “a ilegalidade, as indisciplinas e os atos de corrupção” em todos os níveis [da sociedade]”.
“A responsabilidade do mercado negro não é do povo é de quem tem o produto e não o administra, mas o enfrentamento [a essa prática] tem que ser entre todos. Se alguém vende é porque alguém compra e não falamos nada”, explicou Bejerano, em uma entrevista ao jornal Juventud Rebelde.
Ela reiterou que tal “combate” é crucial porque se a Revolução for perdida quem sairá prejudicado “são os que a administram e todos nós”.
Segundo a procuradora-geral, “há uma mistura de tolerância, indisciplina, ilegalidade e corrupção”. “Temos que gerar nas pessoas a obrigação e o dever de defender o que é nosso”, expôs, acrescentando que “se alguém ganhar porque trabalha muito, que ganhe, não estamos contra isso”.
Bejerano completou que o que deve ser feito é “não aceitar que alguém ganhe dinheiro roubando o povo” e que a solução contra a corrupção em Cuba é o “controle real, diário e sistemático”.
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