Os membros do Conselho de Segurança da ONU (Organizações das Nações Unidas) aprovaram neste sábado (14/04) uma resolução que autoriza o envio de 30 observadores do organismo que deverão atestar se o cessar-fogo está sendo respeitado pelo governo e pelos rebeldes na Síria.
O texto já havia sido finalizado na noite desta sexta-feira (13). Um dos pontos mais reforçados pela ONU diz respeito à retirada completa de soldados das regiões que sofrem com os conflitos. Além disso, o organismo pede um fim à “violência armada em todas as suas formas”, em referência às atuações de tropas do governo e também dos rebeldes.
Por meio da resolução, as Nações Unidas pedem que o governo do presidente Bashar al Assad, assim como a oposição, obedeça a todos os pontos do plano de paz proposto pelo enviado especial do organismo ao país, Kofi Annan.
O enviado da ONU havia solicitado, de início, o envio de 250 observadores. Para isso, no entanto, será necessária uma autorização adicional, que ainda não foi discutida.
Kofi Annan pediu ainda que os observadores sejam enviados o mais rápido possível para garantir o cumprimento do plano de paz. O porta-voz de Annan, Ahmed Fawzi, afirmou que os observadores “estão de prontidão para embarcar nos aviões e ir a campo o mais rápido possível”.
Os rebeldes denunciaram a morte de pessoas contrárias ao governo de Assad, porém deram maiores detalhes dos supostos ataques das forças nacionais. O governo sírio exige que o plano de paz seja respeitado pelos dois lados, mas afirma estar atento à movimentação de “grupos terroristas” no território sírio.
Os oposicionistas exigem a saída do presidente Bashar al Assad do poder e os protestos já duram mais de um ano. Segundo o último balanço divulgado a respeito dos confrontos, pelo menos 9 mil pessoas morreram desde que os levantes começaram.
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