O diplomata iraniano que teria abusado de crianças no Brasil foi expulso do Ministério de Relações Exteriores do país. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (21/05) pelo governo iraniano por meio de um comunicado.
“Após uma investigação sobre as infrações do funcionário da embaixada da República Islâmica no Brasil, foi concluído que seu comportamento era contrário ao regulamento administrativo e à conduta profissional e islâmica. Por esse motivo, foi condenado à expulsão do Ministério de Relações Exteriores”, apontou o comunicado, que não revela o nome do diplomata em questão.
De acordo com a acusação, o funcionário teria acariciado quatro meninas, entre 5 e 15 anos, em uma piscina de um clube da cidade de Brasília, em abril. As meninas então teriam saído correndo e avisaram os pais sobre o ocorrido.
Levado à delegacia, o diplomata foi liberado após ser interrogado já que, por conta da Convenção de Viena, não poderia ser preso ou processado de acordo com as leis do país no qual trabalha.
Logo depois, a embaixada do Irã em Brasília divulgou um comunicado por meio do qual afirmava que o acontecido havia sido “um mal entendido devido às diferenças culturais de comportamento” entre os dois países.
Após certa pressão brasileira para que os iranianos dessem a devida atenção ao caso, o diplomata foi chamado de volta ao Irã ainda em abril para que a acusação fosse investigada.
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