Estas são as últimas pesquisas autorizadas a serem publicadas no país antes da eleição legislativa, que será disputada no dia 17 de junho.
A Syriza aparece com seis pontos percentuais na frente do ND segundo enquete do Public Issue publicado no jornal Ekathierini. A vitória seria de 31,5% contra 25,5%. O social-democrata Pasok (Partido Socialista Pan-Helênico) amarga um distante terceiro lugar, com 13,5%.
Outros partidos da esquerda, como a Esquerda Democrática (7,5%) e o KKE (Partido Comunista), com 5,5% conseguiriam passar a cláusula de barreira e obter vaga no Parlamento, assim como o Gregos Independentes (5,5%), dissidência do ND. Os neonazistas do Amanhecer Dourado, que tiveram 7% na última eleição, não têm a mesma certeza, já que contam com 4%. Fotis Kuvelis, do Esquerda Democrática, foi apontado como o líder mais confiável para comandar o país.
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Entretanto, os institutos Kapa e Rass dão pequena vantagem à direita. O partido liderado por Antonis Samaras venceria com 26% e 27% respectivamente. A Syriza, por sua vez, somaria 23,6% e 24,2%. O Pasok fica novamente em terceiro lugar, com 9,9% e 12,1%, deixando a Syriza no papel de principal força representante da esquerda. Os outros quatro partidos que compõem atualmente o Parlamento também conseguiriam a vaga (exceto o Amanhecer pelo Rass).
Caso esses resultados se confirmem, nenhum partido reunirá condições de obter a maioria absoluta (151 dos 300 membros do Parlamento), e o mais votado, mesmo com o bônus de 50 deputados reservado ao vencedor, terá de procurar formar um governo de coalizão com outros partidos. Essa articulação, porém, não foi possível com o Parlamento recém-eleito em maio – as três legendas mais votadas não conseguiram atingir a maioria.
A Syriza se opõe ao acordo entre o país e a Troika (grupo formado por Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) que prevê a autorização de bilhões de dólares em empréstimos para pagar juros da dívida pública em troca da adoção de uma série de medidas de austeridade fiscal recessivas. Os antigos rivais ND e Pasok são favoráveis ao acordo.