Em uma decisão inédita e controversa, a Justiça de Palma de Mallorca, na Espanha, condenou um médico a pagar pensão alimentícia a uma criança que nasceu depois de um procedimento fracassado de aborto. A mãe do bebê havia se submetido à cirurgia – que é legal na Espanha até o quinto mês de gestação – e duas semanas depois recebeu a confirmação do médico de que não estava mais grávida.
Quando a jovem de 24 anos percebeu que o procedimento falhou, o limite legal já tinha sido ultrapassado e ela teve que levar a gestação até o fim. As informações são do diário britânico The Guardian.
Ao condenar o médico, o juiz Francisco Pérez disse que ele foi negligente, ao não prestar a devida atenção na ultrassonografia. A clínica também não guardou uma cópia do exame.
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Reprodução/El Mundo
O profissional, cujo nome não foi divulgado, e a clínica onde trabalha terão de pagar pensão mensal de 1.000 euros até a criança completar 25 anos, além de uma indenização de 150 mil euros à mãe, por danos morais e materiais.