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A grave crise bancária que atinge a Espanha tem um dia decisivo neste sábado (09/06) com uma teleconferência de emergência entre os ministros das finanças da Zona do Euro convocada para discutir o plano de resgate do sistema financeiro espanhol. No encontro, os representantes dos países membros discutiram a possibilidade de um empréstimo de até 100 bilhões de euros à Espanha.
Apesar de o governo de Mariano Rajoy negar que tenha solicitado a reunião e afirmar que a maior parte dos bancos espanhóis é sólida, a imprensa internacional já da como certo o pedido de ajuda.
De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o sistema bancário da Espanha precisa de pelo menos 40 bilhões de euros, podendo chegar a 60 bilhões caso a situação piore.
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Últimos contaminados pela crise econômica que abala o pais desde 2008, os bancos espanhóis vivem um cenário de descapitalização, agravado após a quebra e estatização do Bankia, quarta maior instituição financeira local. O resgate custou pelo menos 19 bilhões de euros.
Teleconferência
A Europa acordou neste sábado com o anúncio da reunião virtual de emergência entre os chefes econômicos da Eurozona, convocada pelo presidente do bloco, Jean-Claude Juncker.
A Espanha por enquanto não formalizou seu pedido de ajuda à Europa, que poderia acontecer em qualquer momento depois da noite de ontem, quando foi antecipada a publicação do relatório do FMI sobre a situação do sistema financeiro espanhol.
A Comissão Europeia aconselhara Madri a aguardar até conhecer as necessidades exatas de seus bancos antes de formular qualquer pedido de auxílio, apesar de ter reiterado o tempo todo que a decisão sobre o momento de fazer isso depende exclusivamente do Executivo de Mariano Rajoy.
Apesar de ainda haver auditorias em andamento sobre a situação dos bancos na Espanha, o Governo acredita que todas seguirão a mesma linha do relatório do FMI, pelo que somente esse documento já serviria como base para formular a solicitação.