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Política e Economia

Número de usuários de drogas ilícitas deve crescer em 25% até 2050, diz ONU

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Países em desenvolvimento serão os principais responsáveis pelo aumento do consumo de drogas

Marina Mattar

2012-06-26T20:10:00.000Z

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O número de usuários de drogas ilícitas deve crescer em 25% até 2050, informou o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O documento anual prevê que os países em desenvolvimento serão os principais responsáveis pelo aumento do consumo de drogas nas próximas décadas.

A maior parte do aumento está prevista para ocorrer entre a população urbana dos países em desenvolvimento enquanto que o consumo deve diminuir ou se manter estável entre os países desenvolvidos.  A pesquisa aponta, portanto, para a tendência de mudança na distribuição dos usuários de drogas ilícitas que estão concentrados, atualmente, nos Estados Unidos e países da Europa.

“Isso sugere que o ônus do problema do consumo das drogas vai passar dos países desenvolvidos para países em desenvolvimento ao longo desta primeira década”, afirma o relatório. Para a ONU, a principal causa para esta mudança é o aumento da população urbana nestes países que deve dobrar até 2050.

O relatório também revela que o consumo de drogas deve aumentar entre as mulheres por conta da promoção de igualdade de gênero e do desaparecimento gradual de barreiras culturais. 

A maconha continuará como a droga ilícita mais utilizada mundialmente e deve haver um aumento no consumo de substâncias sintéticas, incluindo remédios legais comprados ilegalmente, aponta a ONU. 

O documento aponta que aproximadamente 230 milhões de pessoas, ou uma em cada 20 pessoas no mundo, utilizaram drogas ilegais em 2010 e estima que cerca de 27 milhões sejam usuários de drogas (0,6% da população mundial).

O consumo de heroína está estável ou diminuindo entre os países europeus e nos Estados Unidos enquanto que 70% dos usuários da droga estão concentrados na África e Ásia em países próximos das regiões produtoras ou da rota do tráfico.

Os Estados Unidos também apresentaram queda no consumo de cocaína, mas as mortes por uso impróprio de analgésicos, como morfina, quadruplicaram desde 1999 no país. Isso fez com que o governo norte-americano declarasse uma epidemia do consumo de drogas legais controladas. 

Esta tendência se revela também na fabricação das drogas. Enquanto que a produção da cocaína e da heroína está diminuindo, a de drogas sintéticas está aumentando. Na Colômbia, estima-se que o cultivo da planta da coca diminuiu em 18% desde 2007. Mesmo assim, cerca de 7 mil toneladas de heroína foram produzidas em 2011.

Segundo o diretor executivo da UNODC, Yury Fedotov, cerca de 200 mil pessoas morrem, anualmente, pelo uso de cocaína, heroína e outras drogas, estando relacionado diretamente com a disseminação da Aids.

Nesta semana, relatório da Comissão Global de Política sobre Drogas estabeleceu relação entre a criminalização do uso de drogas e a disseminação da Aids, afirmando ser a guerra às drogas um "fracasso". 

O documento, que conta com signatários proeminentes, como Fernando Henrique Cardoso, propõe a descriminalização do consumo das drogas e critica as políticas dos Estados Unidos, China, Rússia e Tailândia. 

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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