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Política e Economia

Venezuela se torna membro pleno do Mercosul

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Oficialização da entrada do país sul-americano no bloco regional aconteceu em Brasília, durante

Redação

2012-07-31T17:54:00.000Z

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A Venezuela já faz parte do Mercosul. Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Argentina, Cristinha Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, oficializaram a inclusão do país ao bloco regional na tarde desta terça-feira (31/07), em cerimônia realizada em Brasília.

Wilson Dias/ABr

Dilma Rousseff, Hugo Chávez, Cristina Kirchner e José Mujica formalizam a incorporação da Venezuela no Mercosul

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, agradeceu aos pares sul-americanos e ressaltou que o evento, histórico, se assemelha à primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil. "Sinto que o evento de hoje, a entrada da Venezuela no Mercosul, tem alguma semelhança com o dia em que este povo querido do Brasil elegeu como seu presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O povo do Brasil e elegeu o Lula, e começou a mudar a história", disse Chávez.

De acordo com o presidente venezuelano, "há tempos a Venezuela devia ter entrado" no Mercosul. "Isso coincide com um novo ciclo político, constitucional que se iniciará em breve na Venezuela. Nada mais oportuno para isto que o evento de hoje, que é, sem dúvida, do interesse nacional de todos os países do Mercosul", declarou.

Chávez também exaltou a democracia na Venezuela, que realiza em outubro próximo eleições presidenciais, nas quais o presidente tentará um outro mandato. "A Venezuela hoje, apesar de seguirem nos taxando de ditadura, há um processo democrático que amadureceu bastante", disse. "É tão positivo o ingresso da Venezuela no Mercosul, apesar do que uma corrente na Venezuela que criticava. É o mesmo grupo que apoiava a entrada da Venezuela na Alca. (...)"Começamos a nos situar na nossa exata dimensão geopolítica".

Dilma Rousseff, que falou na cerimônia antes de Chávez, afirmou que "o Mercosul consolida-se como potência energética e potência alimentar global", e que a incorporação da Venezuela "amplia as potencialidades do bloco". A presidente argentina também criticou o golpe de Estado contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, há cerca de um mês. Segundo Dilma, os países que integram o bloco "têm um compromisso inequívoco com a democracia" e agem de forma coordenada. "Nossa perspectiva é que o Paraguai normalize sua situação."

O Paraguai foi expulso do Mercosul após desrespeitar a cláusula democrática que rege o bloco. A decisão de incluir a Venezuela na união aduaneira aconteceu na última cúpula do Mercosul, em Mendoza, Argentina, em reunião de nível presidencial.

Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul receberá um importante acréscimo em seu PIB (Produto Interno Bruto), que passará agora para US$ 3,3 trilhões, além de aumento populacional e territorial. Ontem, após jantar com Dilma, Chávez disse que "esperou muito por esse momento (da adesão)".

Antes da reunião, os chanceleres de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela acertaram os termos para adesão do país de Chávez ao bloco. Dentre as ações mais importantes estão a fixação de Tarifa Externa Comum e a eliminação de tributos de importação entre os demais membros plenos do bloco.

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Política e Economia

Mandato de Petro e Márquez inicia com altas expectativas do povo colombiano

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Com desejo de melhorias na área social e menos violência, primeiro governo de esquerda do país recebe legado desafiador

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-08-09T19:50:00.000Z

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Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano. É a primeira vez que o país tem uma gestão com origens alternativas e populares. Durante a cerimônia de posse, na mítica Praça de Bolívar, localizada no centro de Bogotá, houve diversas manifestações culturais, que se replicaram por todo o país.

Em cerimônias de posse em todo o país, centenas de pessoas indígenas, afro-colombianas, jovens de bairros populares e famílias inteiras deixaram suas casas para abarrotar as principais praças e parques.

Na capital Bogotá, podia ser notada a expectativa que cerca o novo governo eleito. "Só tenho alegria e felicidade. estamos reunidos com os nossos colegas porque hoje é um dia de festa, dia de dizer 'sim' à paz", disse Robin Ortega.

Já a moradora da capital, Maria Cristina Muñoz, diz que, "para nós, colombianos, isto significa esperança. Nós sofremos, nossos jovens foram mortos. Estamos felizes por essa nova mudança."

De fato, o novo governo representa a esperança de milhões de colombianos, principalmente as classes marginalizadas, os chamados "ninguéns", as diversidades étnicas e sexuais, os excluídos.

Seja na melhora da área da saúde, como diz Hilda Urrea: "venho de Engativá, na localidade 10, venho para a posse do dr. Gustavo Petro, porque graças a ele temos a esperança de abrir o hospital San Juan de Dios e de fazer justiça." Seja na construção de um país menos desigual: "acho que significa devolver ao país a ideia de construir uma nação inclusiva, que represente a diversidade que a Colômbia tem e, sobretudo, a esperança de que o fortalecimento das instituições possa continuar ocorrendo de forma democrática", diz Ana Milena Molina.   

Petro, como representante do primeiro governo de esquerda a chegar ao poder na Colômbia nos mais de 200 anos de vida republicana, buscou abordar as expectativas do povo que lhe saudava.  

Reprodução/Francia Márquez Mina/Twitter
Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda-feira (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano

“Neste primeiro discurso como presidente da Colômbia, diante do Poder Legislativo e diante do meu povo, quero compartilhar meu decálogo de governo e meus compromissos. Trabalharei para alcançar a paz verdadeira e definitiva. Como ninguém, como nunca antes. Vamos cumprir o acordo de paz e seguir as recomendações do relatório da comissão da verdade. O ‘governo da vida’ é o ‘governo da paz’. A paz é o sentido da minha vida, é a esperança da Colômbia. Não podemos falhar com a sociedade colombiana. Os mortos merecem isso. Os vivos precisam disso. A vida deve ser a base da paz. Uma vida justa e segura. Uma vida para viver gostoso, para viver feliz, para que a felicidade e o progresso sejam a nossa identidade”, disse no domingo (07/08) o novo presidente.

Na posse, estavam a primeira-dama, Verónica Alcócer, e os filhos de Petro. Diante de delegações internacionais, dos presidentes do Chile, Argentina, Equador e Bolívia, e do rei da Espanha, o novo presidente prometeu que não permitirá que a desigualdade e a pobreza que dominam a Colômbia continuem sendo naturalizadas.

A cerimônia de posse foi marcada por simbolismos, como a exibição da espada de Simón Bolívar, representando a unidade dos povos da América Latina e a promessa de um governo popular que trabalhará pela unidade do país.

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