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Política e Economia

Grandes quantidades de carne de rato são vendidas ilegalmente em Londres

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Por não serem autorizados, produtos não passam por verificação da vigilância sanitária e ameaçam saúde de consumidores

Marina Mattar

2012-09-18T19:54:00.000Z

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WikiCommons

Carne de rato refogada com vegetais é um prato tradicional da culinária chinesa; o produto também é valorizado na Tailândia e na Índia

Consumidores podem encontrar à venda um tipo de carne pouco convencional nos açougues de um dos principais mercados de Londres: a de rato. Uma investigação da rede britânica BBC, divulgada nesta terça-feira (18/09), descobriu que carnes ilegais são vendidas no Mercado de Ridley Road em grandes quantidades.

Jornalistas disfarçados e levando câmeras escondidas conseguiram flagrar diversos comerciantes vendendo alimentos que não passaram pela verificação da assistência sanitária local, representando um grande perigo à saúde da população. Além da carne de rato, as lojas disponibilizam ovelhas e cabras preparadas com técnica proibida nas leis europeias. 
 

“Isso é chocante, eu estou tão chocado de ver isso”, disse Paul Povey, um dos especialistas consultados pela BBC que examinou os pedaços de carne adquiridos pela equipe. "Você tem que se perguntar sobre o nível de contaminação da carne que alguém está trazendo em suas cozinhas”, acrescentou ele.

Apesar de o mercado ser conhecido pelo comércio ilegal de alimentos, o Hackney Council, órgão público responsável pela vigilância sanitária no bairro, não realiza inspeções no local há três anos.

A última inspeção ocorreu quando o jornal britânico Independent revelou a importação de mais de dez toneladas de carnes ilegais todos os dias nos mercados de Londres. Na época, as autoridades britânicas alertaram os consumidores para o risco de contaminação de ebola e AIDS. 

Os produtos integram uma extensa cadeia ilegal de comércio e produção de carnes da África até a Europa, que incluem a participação de grupos mafiosos. “Por trás do comércio clandestino, estão criminosos que não respeitam as leis e querem apenas ganhos financeiros”, explicou o médico Yunes Teinaz à BBC. 

Alguns dos açougueiros do mercado londrino chegaram a contar aos jornalistas que a carne de rato provém de Gana, onde é altamente valorizada. 

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Direitos Humanos

Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

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Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

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Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

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