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Política e Economia

União Europeia cogita autorizar exportação de armas à Síria

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Anuncio foi feito pelo chanceler britânico durante encontro com lideranças da oposição armada ao regime de Bashar al Assad

Fillipe Mauro

2012-11-18T13:43:00.000Z

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Países europeus discutem a possibilidade de revogar o embargo de venda de armamentos que pesa sobre a Síria. Na última sexta-feira (16/11), o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, revelou à imprensa que membros da União Europeia cogitam esta alternativa como forma de pressionar países árabes e mesmo os Estados Unidos a adotar um posicionamento mais firme diante dos mais de 20 meses de guerra civil.

Hague se reuniu em Londres com Mouaz al Khatib, líder da recém fundada Coalizão Nacional Síria para a Oposição e Forças Armadas. Na ocasião, indicou que a iniciativa teria partido do governo do presidente francês François Hollande. No entanto, ressaltou que, inicialmente, o governo do premiê britânico David Cameron não ratificaria essa estratégia.

Delegações dos Estados Unidos, da França, da Alemanha, do Katar e da Turquia participaram do encontro com o líder do novo grupo de oposição. Constava na pauta da reunião o debate sobre as melhores formas de apoiar a luta contra Bashar al Assad e de obrigar a oposição a respeitar princípios cogentes dos direitos humanos.

Efe

“Nós não podemos ficar parados. Nós não podemos apenas falar que deixaremos as coisas como estão na Síria. Porque a situação está se deteriorando gravemente”, disse Hague à imprensa. “A forma como reagiremos deve ser bem avaliada e bem refletida”, acrescentou.

Um encontro entre chanceleres europeus na próxima segunda-feira (19/11) discutirá a possibilidade de revogação do embargo. Desde maio de 2011, a União Europeia proibiu a exportação de armas e equipamento bélico para a Síria. À época, a diplomacia do bloco alegava que havia o temor de esse tipo de mercadoria contribuir para casos de “repressão interna” do regime contra civis.

Diálogo nacional

Membros do governo de Bashar al Assad e integrantes da oposição armada da Síria estão reunidos neste domingo (18/11)  no Irã para o que é considerado pela diplomacia local como o primeiro “diálogo nacional” entre as partes.

Idealizador do encontro, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, classificou a ocasião como uma "resposta arrasadora aos planos de ingerência de potências estrangeiras" na Síria. Segundo veículos da imprensa local, foram convidados cerca de 200 representantes do governo, da oposição e de minorias da Síria.

Em meio a seu discurso de abertura, Salehi disse que a reunião é também uma resposta aos "grupos armados irresponsáveis que, por meio das armas e massacres, atacam a antiga civilização da Síria". O Irã é o principal aliado do regime de Damasco no Oriente Médio.

As pautas do encontro dizem respeito a questões como a manutenção da independência da Síria e de sua integridade territorial. Também serão abordados aspectos da política de coexistência e do império da lei, da segurança, da ordem e da paz no país.

Segundo o governo do Irã, o vice-primeiro-ministro sírio, Qadri Yamil, e o ministro de Reconciliação Nacional, Ali Heidar, estão na reunião representando o presidente sírio, Bashar al Assad.

No início do último mês de agosto, Teerã sediou uma conferência da qual participaram quase 30 países para tratar a situação na Síria. Os presentes (entre eles Rússia, China, Índia e países da Alba) propuseram a criação de um "grupo de contato" para "pôr fim à violência e promover um diálogo integrador entre o governo sírio e a oposição". A reunião pretendeu ser uma alternativa aos "Amigos da Síria", comitê convocado pelos Estados Unidos para respaldar a tentativa de derrubar o regime de Al Assad.

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Política e Economia

Elon Musk é processado por acionistas do Twitter

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Ação nos EUA acusa bilionário de fazer postagens em redes sociais com objetivo de manipular o mercado

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-05-27T18:56:00.000Z

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Acionistas do Twitter abriram um processo contra o empresário Elon Musk por manipulação de mercado, acusando o bilionário de agir para baixar o preço das ações da empresa de mídia social a fim de possivelmente negociar um desconto em sua oferta para comprar a companhia ou mesmo abandonar o negócio.

A ação, apresentada na quarta-feira (25/05), alega que o fundador das empresas Tesla e SpaceX fez uma série de declarações públicas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo de compra do Twitter, o que vem provocando alvoroço na rede social há semanas.

O processo pede a um tribunal federal de São Francisco que apoie a validade do acordo de compra, no valor de 44 bilhões de dólares, e compense os acionistas por quaisquer danos.

O imbróglio

No fim de abril, o conselho de administração do Twitter aprovou a oferta pública de compra da empresa feita por Musk, que assumiria a companhia integralmente e fecharia seu capital. O Twitter é uma empresa aberta, com ações negociadas em bolsa, desde 2013.

O empresário, que é o homem mais rico do mundo, disse que pretendia pagar aos acionistas 54,20 dólares por ação – o equivalente a cerca de 44 bilhões de dólares.

Mas em 13 de maio, Musk anunciou que suspendeu temporariamente o acordo de compra, citando detalhes pendentes sobre a proporção de contas falsas na rede social.

"O acordo sobre o Twitter está temporariamente suspenso à espera de detalhes pendentes que respaldem o cálculo de que as contas spam/fake representam de fato menos de 5% dos usuários", escreveu o bilionário no próprio Twitter.

Após o anúncio, as ações da plataforma caíram mais de 17%, para 37,10 dólares, o nível mais baixo desde que Musk anunciou que pretendia comprar a rede social.

Dado Ruvic/REUTERS
Com preço das ações mais baixo, Musk poderia negociar um desconto em sua oferta para comprar a empresa ou mesmo abandonar o negócio

De acordo com o processo apresentado nesta semana, o tuíte de Musk dizendo que o negócio estava "temporariamente suspenso" ignora o fato de que não há nada no contrato de compra que permita que isso aconteça.

Além disso, Musk negociou a compra do Twitter no final de abril sem realizar a devida diligência esperada em tais meganegócios, afirma a ação, acrescentando que o contrato precisava apenas ser aprovado pelos acionistas e reguladores do Twitter e deveria ser fechado em 24 de outubro.

"Musk já sabia das contas falsas"

Sobre os motivos alegados por Musk para a suspensão, os acionistas argumentam que o bilionário estava ciente de que algumas contas do Twitter eram controladas por robôs, e não por pessoas reais, e até tuitou sobre isso antes de fazer sua oferta para comprar a empresa.

"Musk passou a fazer declarações, enviar tuítes e se envolver em condutas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo e reduzir substancialmente as ações do Twitter", diz a denúncia.

Segundo a ação, o objetivo do empresário era ganhar vantagem para adquirir o Twitter a um preço muito mais baixo, ou desistir do acordo sem sofrer nenhuma penalidade.

"A manipulação de mercado de Musk funcionou – o Twitter perdeu 8 bilhões de dólares em avaliação desde que a compra foi anunciada", afirma o texto.

As ações do Twitter na quinta-feira fecharam ligeiramente em alta a 39,52 dólares, em um sinal de dúvida dos investidores de que a compra será consumada ao valor de 54,20 dólares por ação que Musk originalmente ofereceu.

"O desrespeito de Musk pelas leis de valores mobiliários demonstra como alguém pode ostentar a lei e o código tributário para construir sua riqueza às custas dos outros americanos", afirma a ação.

O Twitter disse em documentos regulatórios que está comprometido em concluir a aquisição sem demora no preço e nos termos acordados. Musk ainda não se pronunciou.

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