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Política e Economia

Apenas 30% dos israelenses concordam com invasão terrestre a Gaza

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Aprovação de premiê e ministro da Defesa cresce 20 pontos percentuais em sete dias de operação

Fillipe Mauro

2012-11-20T12:58:00.000Z

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A mais recente ofensiva a Gaza aparentemente solucionou a crise de popularidade que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu gabinete enfrentavam desde o início do ano. Segundo uma pesquisa de opinião pública conduzida neste domingo (18/11) pelo jornal israelense Haaretz em parceria com o instituto Dialog, não apenas a aprovação do premiê e de seu ministro da Defesa, Ehud Barak, cresceu 20 pontos percentuais desde a última quarta-feira (14/11) como também 84% da população israelense apoia a nova ofensiva a Gaza.

A pesquisa também verificou, no entanto, que boa parte da população possui receios quanto a uma intervenção terrestre sobre o território palestino. Embora inúmeros tanques de guerra já cerquem Gaza e 75 mil oficiais da reserva do Exército estejam mobilizados, apenas 30% dos israelenses concordam com o plano de ataque terrestre.

 

 

Netanyahu e Barak possuem agora 55% e 52% de aprovação, respectivamente. Mesmo com um salto rápido e expressivo, os números ainda são bem inferiores aos alcançados pelo ex-premiê Ehud Olmert e seu ministro da Defesa, Amir Peretz, por ocasião das primeiras duas semanas da guerra contra o Líbano (2006). À época, o governo conseguiu 85% de aprovação popular.

O Haaretz conversou com analistas palestinos para avaliar se a reação à morte do líder militar Ahmed Jabari provocou alterações na conjuntura política em Gaza.  De acordo com Mahdi Abdul Hadi, importante intelectual árabe e fundador do Fórum do Pensamento Árabe, o Hamas incorpora cada vez com maior intensidade a imagem da "força de resistência da população palestina", isso “tanto na Faixa de Gaza, como na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental".

Efe

Israelense em protesto na Alemanha: "Israel na luta contra o terror em Gaza".

Estados Unidos

A emissora norte-americana CNN também apurou a opinião da população dos Estados Unidos sobre a ofensiva Israelense a Gaza.

De acordo com os dados levantados em parceria com o instituto ORC, 57% dos norte-americanos apoiam o que chamam de um ataque de Israel contra o Hamas. Os que discordam da operação Pilar Defensivo e classificam as decisões do gabinete de Benjamin Netanyahu como “injustificadas” somam 25%.

A pesquisa também dividiu seus entrevistados por critérios de preferência e filiação partidária. 74% dos que se disseram republicanos e 40% dos que se consideram democratas concordam com os ataques israelenses. Entre os que alegaram ser “independentes”, os números chegam à marca dos 59%.

São 60% os norte-americanos que dizem se simpatizar com os israelenses e apenas 13% os que alegam maior sensibilidade diante das causas palestinas. 

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Política e Economia

Elon Musk é processado por acionistas do Twitter

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Ação nos EUA acusa bilionário de fazer postagens em redes sociais com objetivo de manipular o mercado

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-05-27T18:56:00.000Z

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Acionistas do Twitter abriram um processo contra o empresário Elon Musk por manipulação de mercado, acusando o bilionário de agir para baixar o preço das ações da empresa de mídia social a fim de possivelmente negociar um desconto em sua oferta para comprar a companhia ou mesmo abandonar o negócio.

A ação, apresentada na quarta-feira (25/05), alega que o fundador das empresas Tesla e SpaceX fez uma série de declarações públicas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo de compra do Twitter, o que vem provocando alvoroço na rede social há semanas.

O processo pede a um tribunal federal de São Francisco que apoie a validade do acordo de compra, no valor de 44 bilhões de dólares, e compense os acionistas por quaisquer danos.

O imbróglio

No fim de abril, o conselho de administração do Twitter aprovou a oferta pública de compra da empresa feita por Musk, que assumiria a companhia integralmente e fecharia seu capital. O Twitter é uma empresa aberta, com ações negociadas em bolsa, desde 2013.

O empresário, que é o homem mais rico do mundo, disse que pretendia pagar aos acionistas 54,20 dólares por ação – o equivalente a cerca de 44 bilhões de dólares.

Mas em 13 de maio, Musk anunciou que suspendeu temporariamente o acordo de compra, citando detalhes pendentes sobre a proporção de contas falsas na rede social.

"O acordo sobre o Twitter está temporariamente suspenso à espera de detalhes pendentes que respaldem o cálculo de que as contas spam/fake representam de fato menos de 5% dos usuários", escreveu o bilionário no próprio Twitter.

Após o anúncio, as ações da plataforma caíram mais de 17%, para 37,10 dólares, o nível mais baixo desde que Musk anunciou que pretendia comprar a rede social.

Dado Ruvic/REUTERS
Com preço das ações mais baixo, Musk poderia negociar um desconto em sua oferta para comprar a empresa ou mesmo abandonar o negócio

De acordo com o processo apresentado nesta semana, o tuíte de Musk dizendo que o negócio estava "temporariamente suspenso" ignora o fato de que não há nada no contrato de compra que permita que isso aconteça.

Além disso, Musk negociou a compra do Twitter no final de abril sem realizar a devida diligência esperada em tais meganegócios, afirma a ação, acrescentando que o contrato precisava apenas ser aprovado pelos acionistas e reguladores do Twitter e deveria ser fechado em 24 de outubro.

"Musk já sabia das contas falsas"

Sobre os motivos alegados por Musk para a suspensão, os acionistas argumentam que o bilionário estava ciente de que algumas contas do Twitter eram controladas por robôs, e não por pessoas reais, e até tuitou sobre isso antes de fazer sua oferta para comprar a empresa.

"Musk passou a fazer declarações, enviar tuítes e se envolver em condutas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo e reduzir substancialmente as ações do Twitter", diz a denúncia.

Segundo a ação, o objetivo do empresário era ganhar vantagem para adquirir o Twitter a um preço muito mais baixo, ou desistir do acordo sem sofrer nenhuma penalidade.

"A manipulação de mercado de Musk funcionou – o Twitter perdeu 8 bilhões de dólares em avaliação desde que a compra foi anunciada", afirma o texto.

As ações do Twitter na quinta-feira fecharam ligeiramente em alta a 39,52 dólares, em um sinal de dúvida dos investidores de que a compra será consumada ao valor de 54,20 dólares por ação que Musk originalmente ofereceu.

"O desrespeito de Musk pelas leis de valores mobiliários demonstra como alguém pode ostentar a lei e o código tributário para construir sua riqueza às custas dos outros americanos", afirma a ação.

O Twitter disse em documentos regulatórios que está comprometido em concluir a aquisição sem demora no preço e nos termos acordados. Musk ainda não se pronunciou.

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