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Política e Economia

Judiciário do Egito mantém poder ilimitado do presidente em "questões de soberania"

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Oposição julga decisão ambígua e cobra precisão da Suprema Corte de Justiça

Fillipe Mauro

2012-11-27T14:53:00.000Z

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Após se reunir com a Corte Suprema de Justiça do Egito, o presidente Mohamed Mursi concordou em restringir sua decisão de governar com poderes ilimitados. À partir de agora, o judiciário apenas não poderá intervir no que diz respeito a “questões de soberania”.

Membros da oposição dizem não compreender com precisão o que seriam as “questões de soberania” e insistem em uma completa revogação do governo por decreto instaurado por Mursi na última terça-feira (20/11).

 

No que diz respeito à decisão de revisar as sentenças daqueles que combateram opositores da ditadura de Hosni Mubarak, o porta-voz de Mursi, Yasser Ali, alegou “tudo dependerá da descoberta de novas evidências”. Ele também argumentou que a imunidade do presidente representa uma “medida temporária” que sairá de vigor assim que uma nova constituição for implementada.

Embora ambíguo, a expressão “questões de soberania” remete a elementos como a política externa de um país ou mesmo sua segurança territorial. Como é Mursi quem concentra as atribuições do Legislativo enquanto um parlamento não é formado, há analistas políticos que acreditam que o termo também signifique o domínio de poderes constitucionais.

Manifestantes continuam reunidos em protesto nos principais centros urbanos do Egito. Além da revogação do governo por decreto, eles também pedem a dissolução da Assembleia Constituinte. Por meio de seu porta-voz, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu uma resolução pacífica dos impasses em torno da nova constituição.

A maior parte das escolas está fechada e universidades e repartições públicas encerrarão seus expedientes mais cedo, antes do início de novas manifestações. Diante do anúncio de que Mursi estaria imune até mesmo às decisões do Judiciário, a Associação Nacional de Magistrados chegaram a entrar em greve.

Diversas lideranças políticas da oposição, entre eles o nobel da paz e ex-candidato à Presidência Mohamed el Baradei, se recusarama dialogar com Mursi antes da revogação de seus poderes irrestritos. Neste domingo (25/11), confrontos entre manifestantes e policiais provocaram a morte de um adolescente e deixaram mais de 60 pessoas feridas.

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Política e Economia

Tribunal Constitucional da Bolívia rejeita recurso de Jeanine Áñez

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Ex-presidente autoproclamada do país também é julgada por suas ações como segunda vice-presidente da Câmara Alta boliviana, que contribuíram para que assumisse o governo de forma irregular em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:53:36.000Z

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O Tribunal Constitucional da Bolívia (TCB) rejeitou, na última quinta-feira (26/05), um recurso de inconstitucionalidade apresentado pela defesa de Jeanine Áñez em um dos casos em que está sendo julgada. A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça boliviano, Iván Lima.

A ex-presidente autoproclamada do país está presa desde março de 2021, acusada de crimes de conspiração, terrorismo e sedição por sua participação nas ações que forçaram a renúncia do ex-mandatário Evo Morales em 2019.

Além disso, Áñez ainda é réu em outro caso, chamado "Golpe de Estado II", acusada de violar deveres e resoluções contrárias à Constituição. A defesa da ex-senadora entrou com um recurso, em uma audiência no dia 29 de abril, apontando inconstitucionalidade na acusação, tese que foi rejeitada pelo TCB.

O Tribunal de Sentença do país havia suspendido a audiência do segundo julgamento contra Áñez no início de maio, enquanto esperava um pronunciamento do tribunal, e no dia 12 de maio o Primeiro Juízo de Sentença Anticorrupção de La Paz decidiu não promover a ação de inconstitucionalidade apresentada por Áñez.

Ficklr
Jeanine Áñez responde à acusações referentes a suas ações enquanto ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara Alta

Na última quarta-feira (25/05), a defesa da ex-presidente autoproclamada chegou a declarar que o recurso havia sido admitido "em parte", mas o ministro Lima informou que o documento foi rejeitado. 

De acordo com o períodico El Deber, o ministro da Justiça afirmou que a ação não cumpriu os “requisitos necessários para uma análise e pronunciamento substanciais” da corte por não oferecer uma “base jurídico-constitucional que exponha de forma concreta a contradição das normas constitucionais invocadas".

"O Tribunal Constitucional já notificou que a ação específica de inconstitucionalidade apresentada pela defesa da senhora Áñez em relação aos crimes pelos quais ela está sendo julgada foi rejeitada pela Comissão de Admissão do Tribunal", afirmou Lima durante uma coletiva de imprensa.

Iván Lima também explicou, durante a coletiva, que com a decisão do Tribunal Constitucional, o Primeiro Tribunal de Justiça Anticorrupção de La Paz pode restabelecer um julgamento contra Áñez e pronunciar uma sentença.

(*) Com Telesur e ABI.

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