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Política e Economia

Espanha promete demitir bancários e consegue novo empréstimo da Comissão Europeia

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Governo de Mariano Rajoy vai privatizar bancos novamente e concordou em comprar títulos podres

Fillipe Mauro

2012-11-28T18:55:00.000Z

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A Comissão Europeia aprovou nesta quarta-feira (28/11), em Bruxelas, um plano do governo espanhol para reestruturar quatro dos bancos mais prejudicados pela crise no país.

Após terem sido nacionalizados para sanar rombos financeiros em programas de concessão de crédito imobiliário, Bankia, Banco de Valencia, NCG e Catalunya Banc poderão retornar em breve à iniciativa privada.

O governo do conservador PP (Partido Popular) já negocia o Banco de Valencia com o Caixa Bank e os outros três terão de passar por rígidos cortes orçamentários, como uma redução de 60% no volume de investimentos, o fechamento de metade de suas agências e a demissão de boa parte dos funcionários. Bankia, o maior do grupo que poderá ser novamente privatizado, anunciou que demitirá cerca de seis mil funcionários (28% de todo seu expediente) e encerrará as atividades de 39% de suas agências.

Ativos do Bankia e do Banco de Valencia deixaram de ser negociados na Bolsa de Madri para que investidores refletissem e se aprofundassem mais nos detalhes anunciados pela Comissão Europeia.

Efe



Com a venda desses bancos, o governo de Mariano Rajoy passa a ter acesso a um empréstimo de 37 bilhões de euros do Banco Central Europeu. No total, o país tem direito a 100 bilhões de euros da Zona do Euro para sanar os rombos de seu sistema bancário. Cerca 18 bilhões de euros da nova linha de crédito serão destinados especificamente ao Bankia. Outros 9 bilhões de euros seguem para o Catalunya Banc, 5,5 bilhões para o NCG e 4,5 bilhões para o Banco de Valencia.

O argumento do gabinete de Mariano Rajoy é que, com a redução dos custos de operação, bancos conseguirão quitar suas dívidas com o Banco Central Espanhol, órgão responsável por adquirir linhas de crédito do Banco Central Europeu. Mais além, o governo também tentará elevar a liquidez das entidades financeiras do país comprando seus títulos podres, isto é, cartas de pagamento duvidoso, normalmente negociados com grande deságio.

Protestos estudantis

Estudantes e docentes da Universidade Complutense de Madri (UCM), uma das maiores da Espanha, tomaram o centro de Madri nesta terça-feira (27/11) em manifestações contra a série de planos de austeridade implementada pelo governo de Mariano Rajoy para angariar empréstimos do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu.

De acordo com um manifesto divulgado pelos estudantes, o objetivo do protesto é fazer com que “cidadãos estejam conscientes de que é impossível haver uma sociedade democrática e avançada sem uma boa universidade pública e acessível àqueles que tenham méritos acadêmicos suficientes, sem discriminação econômica”.

A Reitoria apoia as manifestações e permitiu que os alunos utilizassem inclusive seus servidores oficiais de email para divulgar a toda comunidade os princípios das manifestações. A UCM conta com quase 85 mil alunos de graduação matriculados e sete mil docentes e pesquisadores. Há anos ela traz consigo uma enorme dívida, o que favoreceu ainda mais a eclosão de protestos contra o governo do PP.

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Política e Economia

Tribunal Constitucional da Bolívia rejeita recurso de Jeanine Áñez

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Ex-presidente autoproclamada do país também é julgada por suas ações como segunda vice-presidente da Câmara Alta boliviana, que contribuíram para que assumisse o governo de forma irregular em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:53:36.000Z

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O Tribunal Constitucional da Bolívia (TCB) rejeitou, na última quinta-feira (26/05), um recurso de inconstitucionalidade apresentado pela defesa de Jeanine Áñez em um dos casos em que está sendo julgada. A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça boliviano, Iván Lima.

A ex-presidente autoproclamada do país está presa desde março de 2021, acusada de crimes de conspiração, terrorismo e sedição por sua participação nas ações que forçaram a renúncia do ex-mandatário Evo Morales em 2019.

Além disso, Áñez ainda é réu em outro caso, chamado "Golpe de Estado II", acusada de violar deveres e resoluções contrárias à Constituição. A defesa da ex-senadora entrou com um recurso, em uma audiência no dia 29 de abril, apontando inconstitucionalidade na acusação, tese que foi rejeitada pelo TCB.

O Tribunal de Sentença do país havia suspendido a audiência do segundo julgamento contra Áñez no início de maio, enquanto esperava um pronunciamento do tribunal, e no dia 12 de maio o Primeiro Juízo de Sentença Anticorrupção de La Paz decidiu não promover a ação de inconstitucionalidade apresentada por Áñez.

Ficklr
Jeanine Áñez responde à acusações referentes a suas ações enquanto ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara Alta

Na última quarta-feira (25/05), a defesa da ex-presidente autoproclamada chegou a declarar que o recurso havia sido admitido "em parte", mas o ministro Lima informou que o documento foi rejeitado. 

De acordo com o períodico El Deber, o ministro da Justiça afirmou que a ação não cumpriu os “requisitos necessários para uma análise e pronunciamento substanciais” da corte por não oferecer uma “base jurídico-constitucional que exponha de forma concreta a contradição das normas constitucionais invocadas".

"O Tribunal Constitucional já notificou que a ação específica de inconstitucionalidade apresentada pela defesa da senhora Áñez em relação aos crimes pelos quais ela está sendo julgada foi rejeitada pela Comissão de Admissão do Tribunal", afirmou Lima durante uma coletiva de imprensa.

Iván Lima também explicou, durante a coletiva, que com a decisão do Tribunal Constitucional, o Primeiro Tribunal de Justiça Anticorrupção de La Paz pode restabelecer um julgamento contra Áñez e pronunciar uma sentença.

(*) Com Telesur e ABI.

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