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Política e Economia

Garzón pede ao papa abertura de arquivos do Vaticano sobre ditadura argentina

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Jurista espanhol participou, em Buenos Aires, de eventos em celebração em memória às vítimas da repressão militar

Redação

2013-03-22T19:25:00.000Z

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O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón afirmou nesta sexta-feira (22/03) que seria “muito positivo” se o Vaticano, agora sob o comando do papa Francisco, abrisse seus arquivos para fornecer informações sobre a ditadura militar argentina (1976-1983).

Em declarações difundidas pela agência oficial de notícias Télam, ele afirmou que o novo pontífice "poderia perfeitamente abrir os arquivos do Vaticano para que se conheçam as comunicações e todas as informações da época que foram enviada pela Argentina". Segundo Garzón, uma ação nesse sentido "seria muito positiva" e se constituiria em "uma mostra de cooperação e apoio às vítimas do terrorismo de Estado".

Agência Efe (20/03)

O jurista espanhol Baltasar Garzón pede que o papa Francisco abra arquivos do Vaticano

O atual assessor da Comissão de Direitos Humanos e Garantias da Câmara de Deputados da Argentina e do TPI (Tribunal Penal Internacional) de Haia, na Holanda, afirmou que, entre os arquivos do Vaticano, poderia haver informes enviados por diplomatas com informações sobre a situação na Argentina durante o regime.

"É sabido que durante a ditadura, vítimas pediram ajuda à Igreja, assim como as Mães e Avós da Praça de Maio enviaram cartas ao papa João Paulo II”, disse Garzón, que lembrou que esse pedido por informações deveria ser feito por juízes que investigam atualmente os crimes de lesa-humanidade durante a ditadura.

O ex-magistrado participou, em Buenos Aires, de uma homenagem organizada pelo governo da Argentina para os imigrantes vítimas da última ditadura, no marco da comemoração do próximo domingo (24) do Dia Nacional da Memória para a Verdade a Justiça.

"Seria um reconhecimento para aqueles que, após serem recebidos na Argentina, sofreram das mesmas consequências que os cidadãos e cidadãs argentinos por razões ideológicas, políticas e de forma absurda”, disse o jurista.

A homenagem coincide com a realização de um julgamento contra militares envolvidos na denominada Operação Condor, que se tratava de uma coordenação entre os governos de países vizinhos do Cone Sul nas décadas de 1970 e 1980, todos sob domínio de regimes repressores de cunho militar e ditatorial.

Cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante o regime militar na Argentina, vários deles estrangeiros, principalmente espanhóis, italianos, franceses, paraguaios, uruguaios e chilenos.
 

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Sociedade

Chuvas na Austrália causam enchentes na região de Sydney e 85 mil devem deixar suas casas

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Em menos de uma semana choveu mais do que a média esperada para todo o mês de junho na cidade australiana

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-07-06T16:59:00.000Z

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As chuvas fortes e incessantes na costa leste da Austrália provocam enchentes históricas na região de Sydney, onde diversas estradas e pontes estão encobertas pelas águas. Nesta quarta-feira (06/07), milhares de australianos deixavam suas casas em busca de locais mais seguros ao norte do país.

As cheias começaram na semana passada e estão longe de terminar. Só na cidade de Sydney, em quatro dias caíram 208 mm de chuvas, mais do que a média esperada para todo o mês de junho.

Com isso, os rios transbordaram, deixando bairros inteiros inundados. As autoridades australianas deram ordem de evacuação para 85 mil habitantes.

Algumas estradas e pontes estão debaixo d’água, reduzindo as possibilidades de rota de fuga dos habitantes. Os serviços de resgate de Nova Gales do Sul já receberam mais de 7 mil pedidos de ajuda e fizeram centenas de resgastes nos últimos dias, conforme relatou Ashley Sullivan, um dos responsáveis pelos serviços de resgate local para a televisão News Channel.

#NSWRFS aviation crews undertook reconnaissance over the Windsor area of Sydney this afternoon, as we continue to assist the @NSWSES with flood and storm damage. Crews are also helping with the clean-up where waters are receding. pic.twitter.com/YkQdFWW45J

— NSW RFS (@NSWRFS) July 6, 2022

O governo federal declarou estado de calamidade pública por desastre natural em 23 áreas do Estado de Nova Gales do Sul, incluindo a capital Sydney. Os serviços meteorológicos preveem que as chuvas continuarão na região até o final de semana.

Twitter/NSW RFS
Serviços de resgate de Nova Gales do Sul já receberam mais de 7 mil pedidos de ajuda

Chuvas históricas

O total de chuvas deste ano para a região já é a maior registrada desde 1890. Até agora, Sydney acumulou 1769 mm de precipitação, 191mm a mais do que o recorde de mais de um século.

Com as tempestades contínuas, o ano de 2022 deve ser o mais chuvoso da região desde 1859. Faltando cinco meses para seu fim, 2022 já aparece como o 11° ano com mais chuvas em Sydney no histórico de registros, segundo a agência meteorológica Weatherzone.

Nesta quarta, o primeiro-ministro Anthony Albanese visitou a área afetada e prometeu que seu governo se dedicará a buscar "soluções de longo prazo" para os desastres naturais que têm atingido a costa do país.

Embora "a Austrália sempre tenha sido propensa a inundações e incêndios florestais", os cientistas advertem que a mudança climática tornará esses eventos mais frequentes e intensos. "É o que está acontecendo", afirmou ele.

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