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Política e Economia

Em meio a clima de tensão, Coreia do Norte corta última via de comunicação com Sul

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Medida afeta a cidade fronteiriça de Kaesong, único local alheio até agora à crise entre os países

Redação

2013-03-27T16:00:00.000Z

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Um dia após colocar suas tropas em posição de ataque, o governo da Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira (27/03) que vai cortar a linha de comunicação militar com a Coreia do Sul - única via de contato que ainda existe entre os países. Há duas semanas, o presidente norte-coreano, Kim Jong-un, já havia desligado a linha de comunicação civil.

"A partir de agora, serão cortadas as comunicações militares entre o Norte e o Sul", assegurou a agência estatal norte-coreana KCNA. Em comunicado oficial, um agente do governo justificou a medida dizendo que “em uma situação na qual a guerra pode explodir a qualquer momento, não há necessidade de manter comunicações militares [com o inimigo]".

Agência Efe

Moradores da Coreia do Sul protestam contra ações militares do norte

A medida é considerada de alta tensão pela comunidade internacional, pois a Coreia do Sul utiliza essas comunicações militares para fazer o monitoramento diário do tráfego de trabalhadores e viajantes que cruzam a fronteira entre os países pela cidade de Kaesong, no Norte.

Segundo informações da agência Reuters, a cidade de fronteira recebe cerca de 100 empresas sul-coreanas e emprega mais de 50 mil norte-coreanos gerando uma renda líquida de mais de um bilhão de dólares em exportações para a Coreia do Sul. O local estava alheio às tensões entre os países até o anúncio feito hoje sobre o corte das linhas de comunicação.
 

O governo norte-coreano especificou que a linha permanecerá desligada enquanto a Coreia do Sul "continuar com seus anacrônicos atos hostis", em uma aparente referência aos exercícios militares "Foal Eagle", que Seul e o governo dos Estados Unidos, aliado estratégico do Sul desde os tempos da Guerra Fria, realizam atualmente.

A nova decisão se enquadra nas represálias que a Coreia do Norte mantém desde o princípio do mês contra a Coreia do Sul e os EUA, que incluem desde promessas de ataques nucleares preventivos contra até considerar nulo o armistício da Guerra da Coreia (1950-53).
 

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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