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Política e Economia

Coreia do Norte aumenta produção de armas para "ataque preventivo"

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Em discurso em área industrial, presidente Kim Jong-un pede aos funcionários que país esteja pronto para enfrentar os inimigos

Redação

2013-04-06T12:21:00.000Z

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Pyongyang promoveu mais uma ofensiva retórica neste sábado (06/04), confirmando a grave crise na península coreana. O presidente Kim Jong-un ordenou à indústria de armas do país que aumentasse a produção de artilharia "para garantir um rápido ataque preventivo", informou a KCTV (televisão estatal norte-coreana).

A KCTV publicou um documentário sobre uma reunião de trabalhadores da indústria de armas. Na ocasião, o presidente norte-coreano pede aos funcionários que "garantam a qualidade da artilharia e projéteis para assegurar um rápido ataque preventivo contra os inimigos".

Kim Jong-un afirmou que os norte-coreanos devem estar prontos, pois os inimigos também estão se preparando para a guerra. Em nota divulgada pela agência sul-coreana Yonhap, o jovem líder orienta os funcionários dizendo que, “uma vez que exploda uma guerra, será preciso destruir as posições militares e as instituições governamentais primordiais dos inimigos com uma ataque rápido e repentino”.

Agência Efe (01/04)

O jovem presidente norte-coreano, Kim Jong-un, pede que indústria se empenhe na produção de armas para uma possível guerra

A comunidade internacional, mais uma vez, mostrou preocupação com as ameaças de Pyongyang – antes tratadas com ceticismo, mas, agora, entendidas como “reais”. O governo alemão, por exemplo, pediu que a Coreia do Norte cumpra com suas obrigações e garanta a segurança das embaixadas no país, ao mesmo tempo que qualificou como "inaceitáveis" as ameaças lançadas contra a Coreia do Sul.

O ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, lembrou através de comunicado oficial que a Coreia do Norte deve respeitar "as normas de Direito Internacional" e garantir a segurança e operabilidade das representações diplomáticas em seu território.

Nesta sexta-feira (06/04) o governo norte-coreano afirmou que não poderá garantir a segurança das embaixadas estrangeiras após 10 de abril. No entanto, mesmo com as orientações de Pyongyang, todas as missões estrangeiras locadas no país não mostraram nenhuma intenção de deixar o país neste sábado (06).

Entre os países que têm embaixada em Pyongyang estão Rússia, Alemanha, Reino Unido, China, Irã, Cuba, Suécia, Polônia, República Tcheca, Bulgária, Romênia, Índia, Paquistão, Síria e Brasil, que prometeu avaliar a situação na península coreana para decidir sobre a transferência de seus funcionários da embaixada em Pyongyang.

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Sociedade

Chuvas na Austrália causam enchentes na região de Sydney e 85 mil devem deixar suas casas

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Em menos de uma semana choveu mais do que a média esperada para todo o mês de junho na cidade australiana

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-07-06T16:59:00.000Z

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As chuvas fortes e incessantes na costa leste da Austrália provocam enchentes históricas na região de Sydney, onde diversas estradas e pontes estão encobertas pelas águas. Nesta quarta-feira (06/07), milhares de australianos deixavam suas casas em busca de locais mais seguros ao norte do país.

As cheias começaram na semana passada e estão longe de terminar. Só na cidade de Sydney, em quatro dias caíram 208 mm de chuvas, mais do que a média esperada para todo o mês de junho.

Com isso, os rios transbordaram, deixando bairros inteiros inundados. As autoridades australianas deram ordem de evacuação para 85 mil habitantes.

Algumas estradas e pontes estão debaixo d’água, reduzindo as possibilidades de rota de fuga dos habitantes. Os serviços de resgate de Nova Gales do Sul já receberam mais de 7 mil pedidos de ajuda e fizeram centenas de resgastes nos últimos dias, conforme relatou Ashley Sullivan, um dos responsáveis pelos serviços de resgate local para a televisão News Channel.

#NSWRFS aviation crews undertook reconnaissance over the Windsor area of Sydney this afternoon, as we continue to assist the @NSWSES with flood and storm damage. Crews are also helping with the clean-up where waters are receding. pic.twitter.com/YkQdFWW45J

— NSW RFS (@NSWRFS) July 6, 2022

O governo federal declarou estado de calamidade pública por desastre natural em 23 áreas do Estado de Nova Gales do Sul, incluindo a capital Sydney. Os serviços meteorológicos preveem que as chuvas continuarão na região até o final de semana.

Twitter/NSW RFS
Serviços de resgate de Nova Gales do Sul já receberam mais de 7 mil pedidos de ajuda

Chuvas históricas

O total de chuvas deste ano para a região já é a maior registrada desde 1890. Até agora, Sydney acumulou 1769 mm de precipitação, 191mm a mais do que o recorde de mais de um século.

Com as tempestades contínuas, o ano de 2022 deve ser o mais chuvoso da região desde 1859. Faltando cinco meses para seu fim, 2022 já aparece como o 11° ano com mais chuvas em Sydney no histórico de registros, segundo a agência meteorológica Weatherzone.

Nesta quarta, o primeiro-ministro Anthony Albanese visitou a área afetada e prometeu que seu governo se dedicará a buscar "soluções de longo prazo" para os desastres naturais que têm atingido a costa do país.

Embora "a Austrália sempre tenha sido propensa a inundações e incêndios florestais", os cientistas advertem que a mudança climática tornará esses eventos mais frequentes e intensos. "É o que está acontecendo", afirmou ele.

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