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Política e Economia

Mujica pede desculpas públicas a Cristina Kirchner por declarações polêmicas

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O presidente uruguaio atribuiu sua gafe ao modo "áspero" de falar, decorrente dos 14 anos em que ficou preso

Agência Efe

2013-04-11T16:41:00.000Z

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O presidente do Uruguai, José Mujica, pediu nesta quinta-feira (11/04) "sentidas desculpas" por suas polêmicas declarações sobre a governante argentina, Cristina Kirchner, e seu falecido marido, Néstor Kirchner, e as atribuiu à sua maneira "àspera" de falar, resultado dos anos que passou na prisão.

"Devo pedir sentidas desculpas a quem magoei nos últimos dias por minhas declarações", afirmou o presidente do Uruguai em um programa de rádio em referência à frase "esta velha é pior que o vesgo", que foi captada pelos microfones quando ele achava que não era escutado.

Em seu espaço semanal na emissora de rádio M24, Mujica justificou suas palavras pela linguagem "áspera" e "carcerária" que utiliza em seus círculos íntimos.

Mujica, de 78 anos, ficou preso por 14 anos, a maioria deles durante a ditadura uruguaia (1973-1985), por integrar a guerrilha tupamara, que combateu vários governos constitucionais nos 60 e 70.

"Não podemos evitar que nosso falar corrente e íntimo seja áspero, diria prontamente carcerário" porque "durante muitos anos passamos por quartéis" e "era preciso se comunicar adotando as formas dessa luta para sobreviver", argumentou.

Mujica, do partido esquerdista Frente Ampla, admitiu que o uso dessa linguagem "pouco tem a ver com a liberdade de imprensa". Além de se desculpar, o líder dedicou palavras de carinho à nação vizinha e seus governantes.

A Argentina "sofre há anos" uma "campanha quase permanente" que afirma que o país "está caindo" e "a caminho de ser uma república paupérrima", disse. No entanto, esse país "cresceu muito e nunca teve um governo que fez tanto pelos conterrâneos como o atual", acrescentou Mujica, para quem os vizinhos "têm problemas, mas quem não tem?".

O chefe de Estado disse ter "tentado fazer todo o possível para sustentar uma relação que leve em conta os interesses econômicos do povo que trabalha".

Mujica afirmou que "há medidas argentinas" que "afetam" os uruguaios, em relação a decisões do governo de Cristina Kirchner para controlar as importações e a saída de dólares do país. No entanto, o governante uruguaio ressaltou: "quando a Argentina vai bem, nós (uruguaios) nos beneficiamos, e quando eles vão mal, nós padecemos".

Em entrevista ao jornal local La República, Mujica confirmou que vai enviar uma carta a Cristina Kirchner para explicar seus polêmicos comentários, mas não detalhou o conteúdo da mesma, argumentando preferir que "a senhora presidente seja quem a torne pública, se o considerar conveniente".

As tensões entre os dois países começaram há uma semana, depois que um microfone aberto em entrevista coletiva captou uma fala do presidente do Uruguai na qual dizia a um interlocutor: "esta velha é pior que o vesgo. O vesgo era mais político. Esta é obstinada". Mujica citava assim Néstor Kirchner (2003-2007) e sua viúva e sucessora no cargo, Cristina Kirchner.

No mesmo dia, a Chancelaria argentina lamentou em comunicado "profundamente" a declaração do líder uruguaio, que considerou "inaceitáveis", e informou que Cristina Kirchner não fará comentário algum a respeito.

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Política e Economia

China mandará tropas para exercícios militares na Rússia

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Em nota, Ministério da Defesa de Pequim afirmou que atividade 'não está ligada à atual situação internacional e regional'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-17T15:35:00.000Z

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O Ministério da Defesa de Pequim informou nesta quarta-feira (17/08), por meio de uma nota, que a China enviará tropas à Rússia para um ciclo de exercícios militares que também incluirá Belarus, Índia e Tajiquistão. No documento, país afirmou que a atividade "não está ligada à atual situação internacional e regional".

"O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amigável com os exércitos dos países participantes, melhorar o nível de colaboração estratégica entre as partes e reforçar a capacidade de resposta a ameaças à segurança", diz o comunicado.

O anúncio chega após a escalada da tensão entre China e Estados Unidos,  causada pela visita da presidente da Câmara dos Representantes americana, Nancy Pelosi, a ilha de Taiwan.

A viagem de Pelosi desencadeou os maiores exercícios militares da história da China no Estreito de Taiwan, incluindo o lançamento de mísseis balísticos e um bloqueio aéreo e naval à ilha.

kremlin.ru
Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin

As tropas chinesas participarão dos exercícios militares Vostok, marcados para 30 de agosto a 5 de setembro. As atividades serão comandadas pelo distrito militar oriental russo, que tem seu quartel-general em Khabarovsk, a poucos quilômetros da fronteira chinesa.

O Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin por ter definido a visita de Pelosi a Taiwan como uma "provocação bem planejada" dos Estados Unidos. 

(*) Com Ansa.

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